São Carlos conta 10 postulantes aos cargos de deputado estadual e federal nas eleições deste ano. Os nomes, que já passaram pelo crivo dos partidos, ainda devem se submeter a registro na Justiça Eleitoral.
Dos nomes que pretendem disputar vagas nos legislativos nacional e estadual, cinco mantêm cargos na Câmara Municipal.
Até sexta-feira (5), data limite para as convenções partidárias, cinco políticos se apresentaram como candidatos à Câmara dos Deputados, em Brasília. São eles Nino Mengatti (PSB), Leandro Guerreiro (Patriota), Andreia Tofollo (Solidariedade), Marcos Palermo (MDB) e o vereador Dimitri Sean (PDT).
Ao Palácio 9 de Julho, sede da Assembleia Legislativa, concorrem Roselei Françoso (MDB), Dé Alvim (Solidariedade), Elton Carvalho (PR), Djalma Nery (PSOL) e Júlio César (PL).
Os eleitos com menor número de votos dão pistas de qual força os candidatos de São Carlos deverão apresentar nas eleições deste ano para conseguir alguma vaga nos parlamentos.
RETROSPECTO 2018
Alesp
Na Assembleia Legislativa, a começar pelo MDB, partido de Roselei Françoso, a sigla teve três deputados estaduais eleitos, com a menor votação de Léo Oliveira, com 76,7 mil votos.
O Solidariedade, de Dé Alvim, somou apenas um eleito, Alexandre Pereira, filho do sindicalista e deputado federal Paulo Pereira da Silva, Paulinho da Força. O jovem conquistou vaga no Palácio 9 de Julho com 49,7 mil votos.
No PSOL, de Djalma Nery, teve quatro cadeiras na Alesp, com a deputada Isa Penna a menos votada da sigla a conseguir entrar, com 55,8 mil votos. A votação do partido foi impulsionada com dois puxadores, Carlos Giannazi (218,7 mil) e Mônica da Bancada Ativista (149,8 mil). Da Rede, hoje federada ao PSOL, Marina Helou foi a única eleita, com 39,8 mil votos.
O Republicanos, de Elton Carvalho, somou seis vagas. A candidata com menos votos a se tornar deputada foi Delegada Graciela (hoje no PL), com 63 mil votos. A sigla sofreu grandes mudanças, com a revoada de bolsonaristas que saíram do PSL (atual União Brasil), quando do rompimento de Jair Bolsonaro com o partido com o qual se elegera.
Situação semelhante é vivido no PL, de Júlio César. Candidato mais votado em São Carlos em 2018, porém, sem se eleger, tenta novamente uma vaga na Alesp. O partido dele não elegeu ninguém na última eleição em São Paulo, mas conta com 17 deputados na Alesp, graças à migração bolsonarista. Destes, o menos votado a entrar na Assembleia foi o Coronel Nishikawa, com 23 mil votos, puxado pela campeã de votos Janaína Paschoal, que amealhou mais de 2 milhões de votos. A deputada está no PRTB atualmente.
Câmara Federal
Na câmara baixa, a onda bolsonarista levou facilitou a vida de candidatos que saíram pelo PSL, partido do campeão de votos em São Paulo Eduardo Bolsonaro. Dez das cadeiras paulistas ficaram com o antecessor do União Brasil.
Mas com a debandada após a saída de Jair Bolsonaro do partido de Luciano Bivar, diversos correligionários que foram eleitos na sigla partiram rumo ao PL ou PR. O Partido Liberal, atual sigla do Zero Dois, não tem candidato em São Carlos.
O PSB, de Nino Mengatti, amealhou quatro cadeiras em 2018. O menos votado, Luís Flávio Gomes, se elegeu com 86,4 mil votos. Por outro lado, Tabata Amaral, migrou do PDT para o Partido Socialista Brasileiro, e tem prognóstico bom para reeleição neste ano devido à exposição durante o mandato.
O Solidariedade, de Andreia Tofollo, teve apenas Paulinho da Força eleito no pleito passado, com 75,6 mil votos. Já o Patriota, de Leandro Guerreiro, sequer teve candidato eleito nas últimas eleições à Câmara em São Paulo.
Por outro lado, o MDB, de Marcos Palermo, teve dois eleitos. O menos votado a ir para Brasília foi Herculano Passos, com 49,6 mil votos, hoje no Republicanos.
O PDT, de Dimitri Sean, teve apenas Tabata Amaral como eleita nas eleições passadas para a Câmara dos Deputados por São Paulo. Com 264 mil votos, ela migrou para o PSB, de Nino Mengatti.