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PolíticaVereadores não creem em ida de Airton Garcia para depoimento

Vereadores não creem em ida de Airton Garcia para depoimento

Comissão Processante deve pensar estratégia caso o prefeito não compareça ao próprio depoimento

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Airton Garcia, prefeito de São Carlos. (Foto: Divulgação)
Airton Garcia, prefeito de São Carlos. (Foto: Divulgação)

 

Apesar de convocado a comparecer em depoimento marcado para esta segunda-feira (5), Airton Garcia (União) pode não comparecer à oitiva na Câmara Municipal dando ou não justificativa. A possibilidade de falta, inclusive, é a mais corrente na Casa de Leis nas horas que antecede o encontro.

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Vereadores ouvidos pelo acidade on São Carlos indicam acreditar que o prefeito deixará de ir no depoimento. Dentre as possibilidades à mão de Airton Garcia, fontes afirmam que o prefeito pode escolher ir e simplesmente ficar calado; simplesmente não ir dando ou não justificativa.

No caso de o prefeito não ir ao depoimento, a Comissão Processante deverá avaliar em decisão colegiada se aceita ou não as justificativas de Airton, se ele apresentar alguma. Uma corrente no Legislativo aponta que o depoimento do prefeito é um direito que ele tem de dar a sua versão para os fatos investigados. Por outro lado, há a possibilidade de uma nova convocação para garantir a ampla defesa do mandatário – ou ao menos mostrar que o Legislativo está aberto para isso.

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A recente liminar que suspendeu a Processante acendeu um sinal amarelo na Casa de que a Justiça está de olho em eventuais excessos do Legislativo, em que pese ter dado a palavra final favorável à investigação. O sim do Judiciário não significa salvo conduto para ações futuras no decorrer do processo.

Caso compareça no próprio depoimento, Airton Garcia deve ser indagado de questões bastante incômodas, como o desperdício de R$ 300 mil em recursos públicos na locação de um terreno que não foi usado. Foram mais de anos com renovações sem que a locação levantasse suspeitas dentro da própria Prefeitura. O único senão levantado sobre a questão foi um pedido de reembolso que se perdeu.

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Independente da ida ou não do prefeito, majoritariamente a opinião é que se siga o processo, sem prejuízo às oitivas já agendadas pela Comissão Processante.

Na quinta-feira (8), a partir das 14h, darão depoimento testemunhas indicadas pela denunciante: André Ricardo Zambon, Marlon Roberto Pinheiro Gelesky e Mário Luiz Paulino.

A fase de oitivas segue na sexta-feira (9), a partir das 9h30, com oitivas das testemunhas arroladas pelo prefeito. São elas Rosangela Catani e o esposo Júlio César Pereira de Souza, Edson Fermiano (ex-secretário de Governo), Waldomiro Bueno de Oliveira e Mário Luiz Duarte Antunes, secretário da Fazenda.

No dia 12 de setembro, a partir das 9h, serão ouvidos Walcinyr Bragatto, Edmur Roiz, Elvis Valentim, Carlos Antonio Campos e Eurípedes Marcos Gouveia.

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