A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o uso imediato e emergencial de 24 mil kits moleculares para detecção da varíola dos macacos, ou Monkeypox. O Centro de Operação de Emergências (COE Monkeypox) avalia, com representantes de estados e municípios, como será a distribuição dos kits produzidos pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Atualmente são oito laboratórios de referência para o diagnóstico da varíola dos macacos no Brasil, sendo quatro unidades de Laboratórios Centrais de Saúde Pública (Lacen), nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e no Distrito Federal, e mais quatro unidades de referência nacional, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) localizadas nos estados do Rio de Janeiro e Amazonas, na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e no Instituto Evandro Chagas, no estado do Pará.
Todos os resultados de testes diagnósticos para detecção da varíola dos macacos feitos por laboratórios da rede pública ou privada, universitários e quaisquer outros precisam ser informados ao Ministério da Saúde.
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De acordo com a nova orientação já em vigor, todos os resultados, sejam positivos, negativos ou inconclusivos precisam ser informados para qualificar o monitoramento.
Até o momento, não existe nenhum teste de diagnóstico comercial para a doença com registro aprovado na Anvisa.
Tratamento
O Ministério da Saúde recebeu, na última semana, os primeiros antivirais contra a varíola dos macacos. O Tecovirimat é indicado para casos graves da doença. Os 12 tratamentos foram doados ao Brasil pelo laboratório fabricante.
O envio foi intermediado pelo Ministério das Relações Exteriores, via Agência Brasileira de Cooperação (ABC) e Embaixada do Brasil em Washington, e as providências para internalização realizadas junto a Anvisa.
Mais informações
O Ministério da Saúde elaborou uma aba para trazer à população todas as informações atualizadas sobre a doença, entre elas: o que é, sinais e sintomas, diagnósticos, tratamentos e prevenção.
No site também é possível conferir a situação epidemiológica da doença no Brasil. Na atualização de segunda-feira (29) o país contabilizou 4.693 casos confirmados e 5.176 suspeitos.
São Paulo está liderando em disparada o ranking estadual. Somando 2.853 casos confirmados e outros 1.416 suspeitos. A região sudeste, portanto, é a que contabiliza o maior número de confirmados e suspeitos, com 3.755 e 2.690, respectivamente.
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