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SaúdeSaúde monitora tecnologias para prevenção e tratamento da monkeypox

Saúde monitora tecnologias para prevenção e tratamento da monkeypox

Atualmente, o país contabiliza 6.246 casos confirmados da doença, sendo mais de 3,3 mil no estado de São Paulo

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 Saúde monitora tecnologias para prevenção e tratamento da monkeypox. Foto: Divulgação/Fiocruz
 Saúde monitora tecnologias para prevenção e tratamento da monkeypox. Foto: Divulgação/Fiocruz

O Ministério da Saúde (MS) está monitorando novas tecnologias para prevenção e tratamento da varíola dos macacos, também conhecida como monkeypox. Atualmente, o país contabiliza 6.246 casos confirmados da doença, sendo mais de 3,3 mil no estado de São Paulo.

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O monitoramento identificou que, atualmente, a única tecnologia disponível para tratamento da varíola dos macacos é o tecovirimat, um antiviral que inibe a replicação viral. 

A vacina smallpox e monkeypox e o medicamento tecovirimat tiveram dispensa emergencial de registro pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em agosto. No entanto, para que ocorra a oferta no Sistema Único de Saúde (SUS), é necessária a análise pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias (Conitec). 

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A Anvisa também aprovou dispensa de registro para que o Ministério da Saúde importe e utilize a vacina no Brasil, e a pasta segue em tratativas com organizações internacionais para aquisição de mais vacinas. As 50 mil adquiridas pela pasta devem chegar na última quinzena deste mês. 

Momento de alerta
Atualmente, o estado paulista tem o maior número de casos confirmados e suspeitos em disparada, com 3.387 e 1.321, respectivamente. Na região sudeste, são 4.658 confirmações, número que corresponde a 74% dos 6.246 positivados no país, segundo boletim desta quarta-feira (14). 

De acordo com o especialista Euclides Matheucci, que é professor do Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e diretor científico do Grupo DNA, o momento é de atenção redobrada com os cuidados pessoais para diminuir a contaminação.

Para ele, o primeiro passo é frear o crescimento da doença e ampliar o conhecimento da população sobre riscos, causas e tratamentos. “Embora tenha menor índice de transmissão em uma comparação com a Covid-19, o momento pede absoluta atenção e educação referente à varíola dos macacos”, disse.

O especialista também menciona a importância do diagnóstico da doença. “É extremamente importante todos terem em mente que os casos suspeitos já devem contar com os pacientes isolados antes mesmo da confirmação do resultado, visto que somente interrompendo a interação deste possível paciente, iremos barrar a propagação do vírus”, explicou. 

Referente ao tratamento, o especialista ainda reforça que a varíola dos macacos é uma doença atrelada ao chamado tratamento de suporte, quando não há um medicamento direcionado, mas exige cuidados extras de acordo com manifestações patológicas. 

“A hidratação e a higienização das lesões são passos fundamentais, porém é importante estar atento aos sintomas. Se o paciente estiver com dor de cabeça, tomar um remédio analgésico, se estiver com febre, tomar um antifebril e, fundamentalmente, nos casos de lesões mais significativas, algumas medicações podem ser consideradas após avaliação médica”, completou. 

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