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SaúdeUFSCar oferece tratamento gratuito para mulheres com dor ou disfunção na mandíbula

UFSCar oferece tratamento gratuito para mulheres com dor ou disfunção na mandíbula

Voluntárias, que devem ter entre 18 e 55 anos, serão submetidas a 16 sessões de fisioterapia duas vezes por semana

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UFSCar oferece tratamento para mulheres com dor ou disfunção na mandíbula. (Foto: divulgação/UFSCAR)
UFSCar oferece tratamento para mulheres com dor ou disfunção na mandíbula. (Foto: divulgação/UFSCAR)

Uma pesquisa de doutorado em fisioterapia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) está oferecendo tratamento gratuito para mulheres que apresentam dor na região da face e mandíbula, provocada pela disfunção temporomandibular (DTM). 

As mulheres interessadas, que devem ter entre 18 e 55 anos, podem se inscrever no tratamento por meio do envio de um formulário eletrônico ou do contato com o pesquisador responsável pelo estudo, pelo telefone (16) 99362-6446. 

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Para participar, as voluntárias não podem estar fazendo ou ter feito recentemente outros tipos de tratamento para coluna cervical, articulação temporomandibular ou uso de aparelhos ortodônticos. Outras patologias cardiovasculares e reumatológicas, que impedem a realização de exercício físico, também devem ser descartadas para a participação no estudo.

O tratamento

As participantes serão, inicialmente, avaliadas pelos pesquisadores para identificar o tipo e o grau da disfunção. Posteriormente, elas serão submetidas a 16 sessões de fisioterapia, que serão realizadas duas vezes por semana de forma presencial.

Após o período de fisioterapia, as voluntárias serão avaliadas novamente a fim de identificar se houve melhora no quadro das pacientes. A expectativa é que haja redução das dores e da incapacidade de livre movimento da mandíbula em decorrência da DTM. 

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Segundo o pesquisador responsável, Luiz Felipe Tavares, a DTM pode ser provocada ou agravada a partir de alguns fatores, tais como: mascar chicletes, roer unhas, estresse emocional, trauma físico, hipermobilidade articular e tempo prolongado na cadeira de tratamento odontológico.

Tavares explica que a pesquisa é voltada exclusivamente a mulheres devido ao fato de que a chance do público feminino de desenvolver a disfunção temporomandibular é 2,5 vezes maior do que a dos homens. 

“Isso pode ser parcialmente explicado por fatores físicos, emocionais e hormonais. Entretanto, o tratamento depende mais da causa e do diagnóstico específico do que do sexo”, afirmou o pesquisador. 

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