O ministro da Saúde Maurício Queiroga afirmou em coletiva de imprensa em Brasília que a pasta monitora a investigação de uma jovem de 16 anos que tomou a vacina da Pfizer contra a Covid-19. O inquérito epidemiológico é conduzido pela Secretaria de Saúde de São Paulo.
A morte da adolescente ocorreu no último dia 2 e é temporalmente associada à vacinação. A investigação busca saber se a vítima tinha comorbidades.
Segundo o Ministério da Saúde, há sete eventos adversos graves associados ao imunizante da Pfizer e outros 26 “não graves”. No país são 1.545 notificações dos dois tipos entre adolescentes, entre todos os imunizantes.
Apesar de somente o imunizante da Pfizer estar autorizado pela Anvisa para ser aplicado em menores de 18 anos, houve aplicação de vacinas do Butantan (4.464), Astrazeneca (2.356) e Janssen (92) em adolescentes no Estado de São Paulo.
“A vacina é a da Pfizer (para adolescentes). Então, meus amigos 5.570 secretários de saúde do Brasil, sigam a recomendação do PNI (Programa Nacional de Imunização). Não dá para o Ministério da Saúde se responsabilizar por condutas tomadas fora das recomendações sanitárias do país”, afirmou o ministro Marcelo Queiroga.
Imbróglio na vacinação
Ontem (15), portaria do Ministério da Saúde suspendeu em todo o país a vacinação de adolescentes sem comorbidades de 12 a 17 anos. A decisão causou surpresa à gestão estadual que publicou nota lamentando o posicionamento do governo federal.