A safra de café no Brasil, em 2024, deve aumentar 5,5% em comparação com o ano anterior. A colheita começa entre abril e maio e deve alcançar 58,08 milhões de sacas de 60 kg. Em 2023, a safra foi de 55,07 milhões de sacas.
Os dados são da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), no primeiro levantamento do ano sobre a cultura, divulgado nesta quinta-feira (28).
Do total estimado para 2024, a produção de arábica está prevista em 40,75 milhões de sacas, aumento de 4,7% em comparação com 2023 (38,90 milhões de sacas). Já a safra de conilon (robusta) está projetada em 17,33 milhões de sacas, crescimento de 7,2% sobre 2023 (16,17 milhões de sacas).
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Para a produtividade média nacional de café, a primeira estimativa da Conab indica um volume de 30,3 sacas por hectare, cerca de 3% maior em relação à safra anterior (29,4 sacas/hectare). A produtividade do café arábica está estimada em 26,7 sacas/ha, com aumento de 2% em relação à safra de 2023, e a do café conilon em 44,3 sacas/ha, 6,2% acima da safra anterior.
Em comunicado, a estatal destaca que as safras de 2021 e 2022, em virtude das adversidades climáticas, tiveram baixa produtividade, o que modificou a tendência de crescimento que se verificava na série de produção. Mas, “em 2023, com as condições climáticas mais favoráveis, iniciou-se a fase de recuperação das produtividades”, diz a Conab na nota.
De acordo com o Boletim da Conab, nos ciclos de bienalidade negativa, os produtores costumam realizar tratos culturais mais intensos nas lavouras, promovendo algum tipo de manejo em campos que só entrarão em produção nos próximos anos. Nas últimas safras, a estabilidade na área brasileira de café tem sido compensada pelos ganhos de produtividade, representados pela mudança tecnológica observada no setor cafeeiro.
*Com informações da Agência Estado
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