Em meio aos boatos do novo Nintendo Switch, a Nintendo está aproveitando para relançar alguns títulos que não eram muito conhecidos, apesar de reunir um grupo fiel de fãs.
Entre eles, está Paper Mario: The Thousand-Year Door, remake do game lançado originalmente em 2004 para Game Cube. O título chegou oficialmente no último dia 23 de maio, exclusivamente para o console híbrido da Nintendo.
A melhor notícia de todas é que muitos problemas e falhas do original foram corrigidas, como a necessidade de percorrer várias vezes cenários já visitados anteriormente. Isso costumava ser um problema, pois demandava um bom tempo de deslocamento.
Contudo, outros pontos, que poderiam ser melhorados, ficaram intactos, como os diálogos que não podem ser acelerados. Apesar de não ser um problema grave, ficar esperando o balão preencher acaba sendo um pouco sacal, ainda mais quando o personagem não fala, apenas grunhi.
O sistema de combate não mudou, mantendo o estilo por turnos. Apesar de gostar do estilo, não gostei muito da versão para Paper Mario: The Thousand-Year Door. Para mim, ficou um pouco travada, pois algumas coisas poderiam ser mais fluidas.
Por exemplo, a habilidade da Goombella de investigar seus oponentes tem uma animação que achei completamente desnecessária. Também achei complexo o processo de pegar o “timming” dos ataques e das defesas, mas até aí é uma questão pessoal.
Mas, apesar disso, Paper Mario: The Thousand-Year Door continua sendo um grande e divertido jogo.
A trama
Paper Mario: The Thousand-Year Door não traz uma história nova, mantendo a versão original para Game Cube. Nela, a princesa Peech, durante suas férias, encontra um mapa que leva a um tesouro incrível, localizado em uma cidade que foi destruída há muito tempo.
A grande questão é que esse tesouro está nos subterrâneos de uma outra cidade, chamada Rogueport, que foi erguida sobre os escombros desse local. Assim que ela descobre isso, convida Mario para fazer parte das buscas.
Com isso, teremos que explorar os mapas e recolher os sete Crystal Stars, que conseguirão abrir uma porta ancestral, que levará ao tesouro.
Nessa jornada, encontraremos diversos personagens, inimigos e outros elementos do universo de Mario Bros. Confira o trailer do jogo.
Mecânica
Assim como em diversos jogos da franquia Mario Bros., Paper Mario: The Thousand-Year Door possui uma jogabilidade simples. Não é necessário combos complexos ou sequências de golpes.
O jogo é bem fácil de pegar, ainda mais nos combates, que segue o estilo por turnos. Um ponto importante para destacar é que Paper Mario: The Thousand-Year Door segue o estilo RPG, onde podemos aprimorar nossos personagens, aumentar nível e comprar itens que serão uteis nas batalhas.
Apesar de não ser um jogo muito estratégico, é importante saber que tipo de poderes e itens você tem a sua disposição. Sem saber esses detalhes, com certeza terá dificuldade para enfrentar os inimigos. É verdade que, no começo, tudo é mais difícil, mas com o passar do tempo fica mais simples.
Visual
Paper Mario: The Thousand-Year Door possui um estilo bem bonito, que ficou valorizado no Nintendo Switch. O jogo lembra muito um grande origami, com animações e ilustrações que fazem jus a marca Mario Bros.
Não adianta esperar sons muito elaborados, pois, assim como diversos títulos da Big N, não há diálogos, vozes ou efeitos aprimorados. Contudo, isso não é um problema.
Para mim, o grande problema é que Paper Mario: The Thousand-Year Door não possui versão em português do Brasil. Para mim, a exclusão do nosso idioma nos games da Nintendo é um dos grandes problemas da empresa.
Apesar disso, se você possui um domínio razoável do inglês, ainda é possível se divertir. Confira nosso gameplay.