13 de dezembro de 2024
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Gravidez e bebê

Babá eletrônica: qual comprar?

Como escolher a melhor babá eletrônica e o que observar na hora de comprar a sua. Entenda as diferenças entre os modelos e compare.

BabyHome montou um guia para te ajudar a escolher o modelo ideal, com as funcionalidades que vão tornar sua rotina mais prática. Saiba o que observar na hora de decidir qual babá eletrônica comprar.

A babá eletrônica permite que os pais monitorem o sono do bebê, mesmo quando não estão ao lado dele. Principalmente nos primeiros meses de vida, facilita a rotina e o descanso – tão necessário para conseguir dar conta de cuidar de um recém-nascido. Mas com tantos modelos no mercado e com preços tão variados, como fazer a escolha certa?  

Para ajudar você a decidir, conversamos com a especialista em compras de enxoval nos Estados Unidos, Talu, da Talu Concept. Ela explicou algumas das funcionalidades presentes nos principais produtos da categoria e deu dicas do que você deve realmente observar e pesar.  

  • Babá eletrônica: precisa mesmo? 
  • O que é importante observar na hora de escolher uma babá eletrônica 
  • Qual é o alcance das babás eletrônicas? 
  • Babá eletrônica ou webcam? 
  • Monitor: o que observar? 
  • Carregamento e autonomia 
  • Funções extras da babá eletrônica 

Babá eletrônica: precisa mesmo?
A resposta é: depende. “Precisar, nem todo mundo precisa. Há quem more em apartamentos pequenos, em que qualquer barulhinho que o bebê faça, o pai e a mãe já conseguem escutar. Conheço pessoas que compraram a babá, mas, justamente por isso, acabaram não usando”, conta Talu. Ela lembra que depende também do estilo de cada família. Alguns pais optam por colocar o bebê para dormir no mesmo quarto que eles e, nesse caso, não é necessário. “Mas em outras situações, pode ser importante. É um item relevante no enxoval, que pode oferecer conforto e segurança”, destaca.  

A babá eletrônica da Fisher Price tem tela de LCD com 2,5 polegadas. A unidade dos pais tem bateria recarregável. Já a do bebê funciona na tomada ou com pilha 

Se os pais estiverem descansando, dormindo, curtindo juntos, recebendo amigos para jantar ou fazendo qualquer outra coisa, enquanto o bebê dorme, eles ficam mais tranquilos sabendo que não precisam ir até o quarto para checar se está tudo bem. “Pelo monitor, dá para ver se a criança está dormindo, está acordada, está chorando, se tem algo em cima dela “, aponta a especialista.  

O que é importante observar na hora de escolher uma babá eletrônica 

Os modelos disponíveis no mercado variam muito, então, as famílias podem ter dúvidas na hora de comprar. Existem algumas versões com vários adicionais, mas, para decidir, é preciso ter em mente a rotina da família e a função que você necessita. “Hoje, todas as babás eletrônicas contam com monitor e funcionam em uma certa distância, dentro da própria casa”, diz Talu. “O que eu sugiro é avaliar o sinal, a distância na qual você vai precisar usar, se tem ou não necessidade que a babá funcione com wi-fi (porque, nesse caso, você pode acessar de qualquer lugar, mesmo fora de casa). Veja se é possível acessar também pelo seu celular, se houver essa necessidade. Outra dica importante é sempre olhar os reviews, sobretudo para ver o que as pessoas que compraram falam sobre a potência do sinal ou se há algum outro tipo de reclamação com relação ao funcionamento do aparelho”, explica a personal shopper.  

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Qual é o alcance das babás eletrônicas?
 

A maioria das babás eletrônicas disponíveis hoje nas lojas funcionam bem a uma distância de até 300 m. Dá para usar dentro de casa, tranquilamente. No entanto, para quem precisa acessar o aparelho quando está fora, no trabalho, quando deixa o bebê com outra pessoa, quando viaja, pode optar por uma versão que funcione via internet.

Babá eletrônica ou webcam? 

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Tem muita gente que opta por instalar câmeras de segurança em casa, que transmitem a imagem para o celular, no lugar de investir em uma babá eletrônica. É uma boa opção para quem precisa do aparelho para monitorar o bebê fora de casa. É o caso, por exemplo, de quem trabalha fora e deixa a criança com uma babá. 

Este aparelho, da Motorola, está na categoria premium. O preço é um pouco mais elevado, mas conta com várias funções como sons de ninar e monitoramento de temperatura, entre outras 

“Muitas famílias pensam em acessar o monitor de outro lugar, fora de casa, por uma questão de segurança, quando a criança fica sob os cuidados de outras pessoas”, lembra Talu. Nesse caso, vale ressaltar, que talvez seja recomendado mesmo optar pelo sistema de segurança. “Isso porque, com a babá eletrônica, uma vez que a criança está fora do quarto, você já não terá mais acesso. Às vezes, a câmera está posicionada só no berço. Para essa situação, teria que ser um monitoramento de segurança mesmo da casa, via internet, e não propriamente a babá eletrônica, que não tem essa função”, completa. 

 

Monitor: o que observar? 

A grande maioria das babás eletrônicas que estão nas prateleiras atualmente contam com monitor, de boa resolução. O que os pais precisam observar, nesse quesito, é o tamanho da tela. E aí vai de preferência. Há quem queira telas maiores e quem prefira as mais compactas. “Para saber se dá para ver o bebê mesmo no escuro, quando a luz do quarto estiver apagada, durante a noite, verifique se conta com infravermelho. Isso vem especificado na embalagem (ou na descrição do produto, no caso das lojas online). Veja sempre também o que as pessoas dizem sobre isso em reviews, para saber se dá mesmo para confiar. Prefira marcas conhecidas”, indica a personal shopper.  

 


Carregamento e autonomia
 

Um detalhe importante, mas que, às vezes, as pessoas se esquecem de olhar, é a performance do aparelho em relação à energia e carregamento. Os produtos atuais, em geral, funcionam com bateria. Mais ou menos como os aparelhos de telefone celular: você carrega na tomada e depois usa por um período específico. Antes de escolher, veja quanto tempo o monitor e a câmera precisam ficar na tomada para obter carga completa e qual período de autonomia. “É conveniente ter a possibilidade de poder carregar o aparelho e levá-lo para outros lugares. Assim, nem o monitor, nem a câmera precisam ficar plugados para funcionar”, ressalta Talu. 

Em forma de ursinho, a câmera pode ser integrada à plataforma de casa inteligente Multilaser e tem wi-fi. As imagens e sons podem ser acessados por um aplicativo no celular 

Funções extras da babá eletrônica 

Depois que você observou os pontos acima, que são os mais importantes para o funcionamento, de fato, da função da babá eletrônica, dá para pensar nos atributos extras que alguns produtos oferecem. Tudo, é claro, vai depender do seu orçamento, das necessidades da sua família e do gosto.  

Tecnologia avançada
“Hoje, há babás eletrônicas com tecnologias avançadíssimas. Algumas fazem o tracking (rastreamento) do sono do bebê, da respiração, fazem um relatório de quantas vezes o bebê acordou ao longo da noite, filmam o tempo inteiro o sono do bebe Algumas fazem tudo isso e não ficam com a câmera aberta para a mãe olhar, acordar e ver se está tudo bem. Partem do princípio de que, nessa hora, justamente, a mãe tem que dormir e não precisa se preocupar com nada. Se alguma coisa mais importante estiver acontecendo, ela será sinalizada”, explica a personal shopper. Existem babás eletrônicas que se conectam aos sistemas de inteligência da casa, como Alexa ou Google Assistant, por exemplo.  

  • Sensor de temperatura 

Tem aparelhos com sensor de temperatura ambiente, o que pode ajudar a pensar se a criança está com frio, está com calor ou até mesmo, por questão de segurança, se a temperatura se eleva demais pode haver algum foco de fogo por perto. “São coisas que ninguém espera, claro, mas acontecem”, aponta a especialista. 

  • Two way communication 

Para algumas famílias, é melhor optar pelo sistema chamado “two way communication”, que são as babás que não apenas transmitem os sons do bebê para o aparelho que fica com a mãe, mas também oferecem o caminho contrário: os pais conseguem também falar com o bebê antes de chegar ao quarto. “Dá para ir acalmando, dizendo a mamãe ou o papai já está chegando. Isso pode ajudar também”.  

  • Iluminação  

Alguns aparelhos dispõem da opção de acender uma pequena luzinha também para ajudar a acalmar o bebê quando ele acorda no escuro. Outros, ainda mais avançados, contam com vários tipos de luzes, com cromoterapia.

  • Sons 

Há também babás eletrônicas que contam com função sonora, que pode ser a opção de ativar o toque de canções de ninar para o bebê ou, então, os chamados ruídos brancos (o som de “shhhhh”, que lembra o barulho que a criança escutava ainda no útero e que, por isso, tem o poder de acalmá-la, pois é familiar).  

  • Joguinhos 

Para os bebês maiores, há opções de babás eletrônicas que contam até com joguinhos. O dispositivo se transforma, então, em uma plataforma para a criança brincar e fazer atividades pedagógicas na tela.  

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