Os médicos são unânimes em afirmar que cada criança é única e, portanto, apresenta um ritmo próprio de evolução motora, física e intelectual e vai desenvolver suas habilidades numa velocidade particular, diferente de outras.
Marcos do desenvolvimento como engatinhar, andar e falar servem como parâmetros, mas a forma e a faixa etária em que cada criança os atinge não interfere em como serão no futuro. Evite a tentação de comparar as habilidades de seu bebê com as de outras crianças, para o bem ou para o mal. Não se trata de uma competição em que aquele que falar primeiro, por exemplo, se tornará o mais bem-sucedido da turma.
Quando devo me preocupar?
Em geral, atrasos no desenvolvimento só se tornam mais evidentes após 1 ano de idade. Mesmo assim, é fundamental se manter sempre atenta e nunca deixar de consultar o pediatra sobre eventuais dúvidas e problemas. Afinal de contas, um diagnóstico precoce e preciso permite que certos tratamentos sejam mais eficientes e rápidos.
É necessário observar como a criança reage conforme o contato com outras pessoas e com o ambiente.
- Ela responde ao olhar, à conversa e ao toque dos pais ou cuidadores nas brincadeiras, ao ser alimentada ou colocada no colo?
- Aos 6 meses de idade, consegue sustentar a cabeça e virar de bruços?
- Responde a estímulos visuais ou sonoros? Dificuldades de visão e audição são mais simples de identificar e, se reconhecidos logo, podem ser tratados e evitar novos problemas.
Lembre-se: bebês prematuros e/ou que nasceram com baixo peso exigem cuidados maiores nos primeiros anos de vida. O crescimento, por exemplo, precisa ser acompanhado com maior frequência.
E se algo estiver errado?
Sentimentos de medo, angústia, culpa, ansiedade e até rejeição podem envolver a descoberta de uma deficiência na criança. Eles são normais, diante de um fato novo e de expectativas frustradas.
Porém, tenha em mente que amor, carinho, paciência e cuidado ajudam qualquer criança a ter uma vida feliz e produtiva, independente de qualquer coisa. A família e sua busca incansável por superação e pelos direitos básicos podem tornar viáveis a independência e a socialização.
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