No Brasil, a taxa de bebês nascidos antes da hora é de 11,5%, de acordo com o Ministério da Saúde. Nem sempre é possível identificar o que leva ao parto prematuro. No entanto, listamos aqui 5 causas comuns
Uma gravidez normal pode durar de 37 a 42 semanas. No entanto, a cada 100 gestantes, pouco mais de 10 vão dar à luz antes disso, no Brasil. É o chamado parto prematuro. De acordo com o estudo Born Too Soon, da ONG norte-americana March of Dimes, o Brasil é o 10º no ranking da prematuridade. Nascer antes do termo preocupa, porque é algo que pode levar a alguns riscos, sobretudo para o bebê. Por algum motivo, ele vem ao mundo antes mesmo de estar completamente pronto, muitas vezes antes de o pulmão ser capaz de funcionar sozinho e bem ou antes de ganhar o peso adequado para resistir tranquilamente aos desafios da vida aqui fora, entre outros.
Conhecer os medos para melhor enfrentá-los
Se você está grávida, não se assuste. A intenção, aqui, não é criar pânico e sim prepará-la com toda a informação possível sobre situações que podem acontecer. Afinal, conhecer os medos e entender o máximo sobre eles é a melhor forma de combatê-los, concorda?
Parto prematuro: o que causa?
Nem sempre o parto prematuro é evitável ou tem alguma razão conhecida. Mas para ajudar você a se preparar, listamos aqui 5 das principais causas que podem fazer com que o bebê nasça antes do previsto. São elas:
Bolsa rota ou ruptura prematura de membrana
Dentro da barriga, o bebê fica dentro da bolsa amniótica, que está cheia de líquido. Geralmente, ela se rompe horas antes ou durante o trabalho de parto. No entanto, há situações em que, por algum motivo, ela estoura e o trabalho de parto não começa, o que pode trazer riscos de infecção ao bebê – que fica desprotegido. Dependendo da situação, é necessário fazer o parto de emergência. Nem sempre é possível identificar a causa da ruptura da bolsa, mas pode acontecer em decorrência de infecções urinárias, da posição do bebê, da posição da placenta
Pré-eclâmpsia
A pré-eclâmpsia é uma condição em que a pressão arterial da mãe aumenta durante a gravidez. Pode ser identificada com alguns exames, durante o pré-natal. É uma das maiores causas de mortes maternas no mundo e também é responsável por boa parte dos nascimentos prematuros. Muitas vezes, os médicos precisam optar pelo parto de emergência, porque retirando o bebê e a placenta a pressão da mãe tende a diminuir.
Infecções uterinas
Se o canal vaginal for infectado por bactérias, fungos e outros micro-organismos, isso também pode ser uma causa de parto prematuro. Podem ser adquiridos por atividade sexual ou por desequilíbrio da microbiota genital natural. Se diagnosticado precocemente, pode ser tratado com medicamentos e orientação do profissional de saúde. Por isso, é importante manter os exames pré-natais em dia!
Gestação múltipla
Quem está grávida de gêmeos, trigêmeos ou mais bebês de uma só vez têm mais chance de ter um parto prematuro. O peso de mais de um feto é maior, o que aumenta a massa na cavidade uterina e pode fazer com que a bolsa se rompa antes das 37 semanas. Mas isso não é regra. Algumas gestantes, mesmo com fetos múltiplos, chegam ao termo.
Insuficiência istmo-cervical
É quando o colo do útero é mais “fraco” do que o normal. Nesse caso, ele dilata e afina, sem que haja contrações. É a causa de muitos abortos espontâneos e partos prematuros. Uma solução adotada por muitos médicos é a cerclagem, uma intervenção cirúrgica em que o colo do útero é reforçado por uma espécie de costura, retirada no fim da gestação, depois da 37ª semana.
Quer saber mais? BabyHome tem uma newsletter gratuita, para você saber como seu bebê se desenvolve na barriga, semana a semana. Saiba como assinar aqui.