A jornada da maternidade pode ser desafiadora e repleta de julgamentos de terceiros. Por isso, o episódio dessa semana do PodFalar, Mãe!, do Grupo EP, busca romper com os paradigmas e mostrar que há caminhos diversos para ser mãe.
A educação, por exemplo, é fundamental para o desenvolvimento de qualquer criança. Dessa vez, a jornalista Larissa Castro traz mães que comprovam que métodos alternativos de ensino podem proporcionar muitos benefícios às crianças.
MÃES FORA DA CAIXA
A psicóloga Camila Vilares decidiu adotar outros meios de estilo de vida e criação dos três filhos. Ela decidiu se mudar com toda a família para um retiro de oito meses em uma comunidade alternativa, que defende o ensino livre, no litoral da Bahia.
Ela explica que, na época, o marido trabalhava em banco e, também, estava cansado do sistema. “Quando ele me mostrou esse espaço de educação, essa escola, eu me apaixonei”, afirmou.
No entanto, a realidade livre de energia elétrica, celulares e computadores assustou os amigos e familiares e, logo, os julgamentos surgiram afirmou a psicóloga.
“Na época, a minha filha do meio estava na alfabetização. E falavam: Nossa, ela não vai se alfabetizar? Como vai ser?”, lembrou.
Hoje, a família voltou à rotina de antes e as filhas seguem no ensino tradicional de educação. Porém, Camila relata que os julgamentos continuam devido à forma que escolheu educá-las.
Para a psicóloga, o uso das redes sociais é um malefício para as crianças e, por isso, ela as proíbe de usá-las. “Elas só usam o WhatsApp, pois eu trabalho com isso e eu sei as consequências”, afirmou.
A jornalista Thaís Maruoka compartilha uma história semelhante à de Thaís. Para ela, os julgamentos alheios começaram a surgir na época do primeiro parto. A jornalista relata ter optado pelo parto natural e domiciliar ao invés da cesárea agendada. “O tempo todo, ouvia: Nossa que corajosa, mas você é louca, porque vai fazer assim?”, lembra.
Thaís é defensora de uma educação respeitosa e costuma dar prioridade às vontades dos filhos. A jornalista diz que a relação com eles é mais livre do que as outras famílias e as crianças têm mais liberdade para serem autênticos. “Os meus pais já acham que eu libero demais”, afirmou.
Thaís e Camila são apenas dois exemplos de tantos outros que demonstram que não existe apenas uma maneira de lidar com a maternidade. Para as duas, sobretudo, o fundamental da experiência de ser mãe é ver os filhos bem, independente dos julgamentos.
O PODCAST
O podcast PodFalar, Mãe! é uma realização do Grupo EP e traz assuntos semanais que envolvem a maternidade e o desenvolvimento das crianças na primeira infância. A primeira temporada tem 12 episódios, de aproximadamente 30 minutos cada, e são distribuídos nas principais plataformas de áudio e podcasts (Deezer, Spotify, Apple Music e etc).
A produção conta com apresentação da jornalista Larissa Castro e edição da jornalista Luana Cezarini.
PRIMEIROS EPISÓDIOS
Se você perdeu os seis primeiros episódios do PodFalar, Mãe!, você pode ouvir aqui (Clique aqui).
– O primeiro episódio trouxe como assunto o mecônio, que é o primeiro cocô dos bebês (Clique aqui);
– O segundo episódio desvendou os mitos da fertilidade de homens e mulheres (Clique aqui);
– O terceiro episódio abordou questões sobre a depressão pós-parto e da campanha “Maio Furta-cor”. Para ouvi-lo, basta acessar este link (Clique aqui);
– O quarto episódio explicou os cuidados com o nascimento prematuro das crianças (Clique aqui).
*Com supervisão de Luciana Félix.