A assimetria craniana é um problema relacionado à deformação no formato da cabeça do bebê. Uma das causas dessa deformidade é quando a criança dorme muito tempo de um só lado. Este é o assunto do novo episódio do podcast, do Grupo EP, PodFalar, Mãe! (clique aqui).
O problema é muito mais comum do que aparenta e ocorre nos primeiros dias de vida da criança. A assimetria craniana não é apenas uma questão estética, pois se caso não for tratada, dependendo do nível, pode prejudicar o desenvolvimento futuro da criança.
ASSIMETRIA CRANIANA
A oftalmologista Natalia Rodrigues é mãe de Bela, uma criança que passou por uma cirurgia para tratar a deformidade no crânio. “Eu percebia na face, no rostinho e no crânio que tinha alguma assimetria. Era algo que não era normal”, afirmou.
Natalia explica que foi a partir de sua inquietação que acabou procurando um especialista. O diagnóstico mostrou que Bela tinha uma cranioestenose, que é quando o crânio se fecha antes do momento certo. “Isso, no futuro, tem o aumento da pressão intracraniana, cegueira por conta do nervo óptico e a gente precisa fazer a correção”, explicou.
Mariana Furlan é advogada e mãe do Benício, que nasceu prematuro de 28 semanas e ficou mais de 60 dias na UTI. De acordo com Mariana, a incubadora foi o motivo da assimetria craniana no filho. “Ele já saiu da UTI com a cabecinha bem tortinha”, disse.
Benício passou por meses de fisioterapia, mas não apresentou melhoras, pois a deformidade estava em um nível severo. A solução foi à utilização da órtese por três meses, um capacete que auxilia no tratamento.
No entanto, Mariana relata que o filho passou por uma série de comentários preconceituosos por causa do acessório. “As pessoas ficam olhando na rua, apontam. Tem gente que pergunta. Tipo, nunca me viu na vida, vem e fica questionando”, desabafa.
Hoje, ele está saudável e a família comemora junta a recuperação de Benício.
PODFALAR, MÃE!
A assimetria craniana e outros assuntos da maternidade e do desenvolvimento das crianças na primeira infância podem ser uma surpresa na vida das mães. No entanto, existem caminhos para se informar e melhorar a experiência da maternidade.
O podcast PodFalar, Mãe! é uma realização do Grupo EP e tem o objetivo de ajudar mães, pais e cuidadores de crianças em geral com informações úteis e simples.
A primeira temporada terá 12 episódios, de aproximadamente 30 minutos cada, e são distribuídos nas principais plataformas de áudio e podcasts (Deezer, Spotify, Apple Music etc.).
A produção conta com apresentação da jornalista Larissa Castro e edição da jornalista Luana Cezarini.
PRIMEIROS EPISÓDIOS
Se você perdeu os quatro primeiros episódios do PodFalar, Mãe!, você pode ouvir aqui (Clique aqui).
– O primeiro episódio trouxe como assunto o mecônio, que é o primeiro cocô dos bebês (Clique aqui);
– O segundo episódio desvendou os mitos da fertilidade de homens e mulheres (Clique aqui);
– O terceiro episódio abordou questões sobre a depressão pós-parto e da campanha “Maio Furta-cor”. Para ouvi-lo, basta acessar este link (Clique aqui);
– O quarto episódio explicou os cuidados com o nascimento prematuro das crianças (Clique aqui).
*Com supervisão de Luciana Félix.