Os irmãos Lyle e Erik Menendez se tornaram manchetes nos Estados Unidos em 1993, quando foram julgados. Ainda que tenha tentado alegar auto-defesa, a dupla foi declarada culpada. Agora, eles vão ganhar uma série na Netflix, que tem data de estreia marcada para o dia 19 de setembro.
Como estão hoje os irmãos Menendez?
Atualmente, Lyle e Erik, que possuem 56 e 53 anos, respectivamente, seguem detidos juntos em Richard J. Donovan, onde cumprem penas de prisão perpétua. No presídio, os irmãos aguardam a possibilidade de mudança em suas penas ou até mesmo liberdade.
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O que aconteceu?
A série “Monstros – Irmãos Menendez: Assassinos dos Pais” examinará um crime cometido na noite do 20 de agosto de 1989. Na ocasião, Lyle e Erik, com então 21 e 18 anos, chegaram armados com espingardas calibre 12 na residência da família em Beverly Hills e abriram fogo contra seus pais, José Menendez e sua esposa, Kitty.
Em seguida, o Menendez mais velho ligou para a emergência e, aos soluços, afirmou que ele e o irmão haviam ido ao cinema e, quando retornaram, encontraram os pais sem vida. Ao longo dos meses seguintes, os irmãos Menendez gastaram a fortuna da família. Porém, logo as investigações começaram a apontar para a participação dos jovens no crime.
Entre as pistas encontradas durante as investigações estavam as gravações do terapeuta da dupla, um cartucho de espingarda achado no bolso da jaqueta de Lyle e um roteiro escrito por Erik em 1987. O script era sobre um jovem de 18 anos que se livrava dos pais ricos por dinheiro.
Com essas evidências, os investigadores presumiram que os irmãos haviam agido por dinheiro e os acurasaram de cometer assassinato em primeiro grau. Entretanto, durante os julgamentos, Lyle e Erik alegaram que haviam sido motivados por uma série de abusos que tinham ao longo de suas vidas.
Sentenciados à prisão perpétua e sem direito a liberdade condicional, os irmãos Menendez permaneceram presos separadamente por mais de 20 anos. Porém, em 2018, Lyle e Erik foram transferidos para a mesma unidade habitacional, em Richard J. Donovan.
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