Fernanda, ex-participante do Big Brother Brasil 24, assumiu que algumas de suas falas foram problemáticas durante seu confinamento no reality. Em entrevista à Quem, a ex-BBB falou sobre o que faria diferente e anunciou que pretende buscar ajuda na terapia.
Ao falar sobre o que faria de diferente no BBB 24, Fernanda citou sua vida antes do confinamento.
“Me preocuparia muito mais com o que falo. Sei que não é justificativa, mas vim de uma vida não muito ativa, só ficava em casa, cuidando de filho e fazendo bolo. Então, não interagia com as pessoas, não saía, não era uma grande preocupação as pautas e falas ou coisas que poderiam soar erradas”, confessou.
Em seguida, a confeiteira reprovou suas falas problemáticas. “Parei nos anos 90, minha família tem um linguajar mais escrachado, a gente se ofende na brincadeira. Não que isso seja certo, mas era a realidade que vivia. Saí de uma bolha para o mundo e não estava preparada. Magoei muitas pessoas, mas também acertei muitas pessoas sendo eu mesma. Com certeza, pensaria um pouco mais antes de falar se pudesse, de resto, não mudaria nada (…). Minhas falas foram horríveis, agora sei o quanto pode doer de verdade em alguém. Agora estão me ensinando e sei que isso é terrível. Estava sendo uma pessoa completamente ignorante e estou disposta a mudar o cenário que for necessário”, disse.
LEIA TAMBÉM
Quem vai sair do BBB 24 hoje? Terça-feira é de Paredão
Por que Davi e Beatriz discutiram?
Fernanda também contou por que costumava ficar tanto tempo na cama do Quarto Gnomo com Pitel.
“Nunca se tratou de sono. Realmente não estava sabendo lidar com os meus sentimentos, aquelas pessoas e me dava tanto gatilho de estresse, raiva, desespero. Ficar ali na cama, no quarto, era o máximo de refúgio que eu tinha para mim. Percebendo tudo que aconteceu, provavelmente eu teria ficado um pouco mais ativa”, explicou.
A ex-BBB ainda disse que está se informando mais sobre o autismo: “Não tenho muito conhecimento, estou tendo agora. Tem muita gente me ajudando, me ensinando. Na caminhada pela Conscientização do Autismo, em Niterói, me ofereceram ajuda, de muitas instituições, de todos os tipos. Querem conversar, me ensinar, marcar reuniões”.
Por fim, Fernanda disse que pretende fazer terapia. “A ideia é fazer terapia e levar isso para o resto da vida. Aí vai fazer eu, meus filhos, a minha família… Eu tenho problemas com a minha família. A ideia é que todo mundo esteja tratado”, finalizou.
LEIA MAIS
Chegada de frente fria derruba as temperaturas em SP; veja previsão
