A nova adaptação da história de Napoleão Bonaparte chega aos cinemas nesta quinta-feira (23). O longa é protagonizado por Joaquin Phoenix e tem direção de Ridley Scott, conhecido por clássicos como “Alien”, “Blade Runner” e “Gladiador”. A narrativa deve retratar a incansável luta do imperador francês pelo poder e sua relação amorosa com Josephine, interpretada por Vanessa Kirby.
Após uma longa trajetória de conquistas, Napoleão passou seus últimos anos de vida em isolamento total, na ilha de Santa Helena. Esse Território Ultramarino Britânico funcionava como uma fortaleza natural, a cinco dias de navio da Cidade do Cabo, na África do Sul.
O imperador acabou exilado como prisioneiro em uma casa no distrito de Longwood, depois da derrota na Batalha de Waterloo, ficando sob olhares de soldados britânicos. Foi neste local que Napoleão Bonaparte acabou morrendo de câncer no estômago, em 1821.
Na residência, o francês aproveitou também para ditar suas memórias, projetar o famoso jardim que circunda a casa até hoje e cuidar da sua horta particular, em que o excedente era compartilhado com os britânicos.
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PONTO TURÍSTICO
Nos dias atuais, a história de Bonaparte é um dos principais atrativos turísticos da ilha de Santa Helena. A última morada do militar é uma casa confortável com dois quartos, banheiro, varanda, salas de jantar e de estar, mesa de sinuca e biblioteca.
Conta-se uma história de que Napoleão teria feito dois furos na persiana da casa-presídio para acompanhar a movimentação dos soldados do lado de fora.
Apesar dos seus restos mortais estarem sob a cúpula do Palácio dos Inválidos, em Paris, o imperador francês pode ser relembrado na ilha numa cripta, também aberta à visitação pública, rodeada por 12 ciprestes em memória aos 12 anos de Guerras Napoleônicas.
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