O cartunista Paulo Caruso, de 73 anos, morreu na manhã deste sábado (4), no Hospital Nove de Julho, em São Paulo, onde estava internado para tratar de um câncer no intestino. Caruso ficou conhecido após a cena undergound paulistana, ao lado de outros desenhistas importantes.
Irmão gêmeo do também cartunista Chico Caruso, Paulo foi “um hippie” na juventude, como ele mesmo brincava. Fez arquitetura na Universidade de São Paulo, mas nunca trabalhou na profissão. A cena dos artistas, que se juntavam às noites no bar Riviera, na Consolação, o atraiu. Bem como a imprensa, começou no extinto Diário Popular a publicação de charges.
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A ironia e acidez eram acompanhadas do humor. Publicou também em veículos lendários da imprensa alternativa, como O Pasquim, Movimento, entre outros. Foi também responsável, por anos, por uma página da revista Isto É.
Paulo Caruso, desde a estreia do programa, nos anos 1980, integrou a bancada do Roda Viva, da TV Cultura. Suas charges acompanhavam as reações dos entrevistados do programa, um dos mais longevos da televisão brasileira.
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