13 de dezembro de 2024
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Onde está Bruno Bicalho, do caso “Morte em Alto-Mar”?

Bruno Bicalho se tornou o principal suspeito no caso “Morte em Alto-Mar”, do Linha Direta; saiba onde ele está

Bruno Bicalho se tornou o principal suspeito no caso “Morte em Alto-Mar”, do Linha Direta. (Foto: Reprodução/Record)

O caso envolvendo Camilla Peixoto Bandeira e Bruno Souza Bicalho Vale Ricardo será tema do Linha Direta desta quinta-feira (16). O programa policial vai contar a história do crime que aconteceu em 2010, quando a mulher de 28 anos foi encontrada morta em uma cabine do navio em que trabalhava. O culpado pelo crime? Seu próprio namorado.

Onde está Bruno Bicalho?

Bruno Bicalho nunca foi encontrado pelas autoridades e segue foragido pela Justiça até hoje, 14 anos após asfixiar sua namorada Camilla até a morte.

Em 2013, o Ministério Público Federal, em Santos, o denunciou pelo homicídio qualificado da vítima. Segundo o órgão, havia uma discrepância entre a versão apresentada por Bruno, a realidade descrita pelas das testemunhas e a reconstituição dos fatos, o que indicava um erro na fala do suspeito.

Ainda de acordo com o MPF, Bruno agiu de “forma consciente, livre e voluntária” e “matou, por motivo fútil, com emprego de asfixia e valendo-se de recurso que dificultou ou tornou impossível a defesa da vítima”.

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O que aconteceu no caso “Morte em Alto-Mar”?

Camilla e Bruno trabalhavam como tripulantes do navio de cruzeiro MSC Música, em Santos, no litoral de São Paulo, quando a mulher decidiu terminar o relacionamento com o homem. Sem aceitar o término, Bruno abordou a vítima na cabine que compartilhavam e a asfixiou. Em seguida, ele retornou ao seu posto de trabalho e, após atender aos pedidos de alguns hóspedes, telefonou para a recepção e informou que a mulher havia morrido.

Quando uma enfermeira, o capitão e o imediato se dirigiram à cabina perceberam que a vítima estava “praticamente sentada e com o ombro direito contra a parede”. Entretanto, Bruno afirmou que a namorada havia usado um lençol para tirar a própria vida, mas que ele a teria colocado naquela posição enquanto realizava procedimentos de “massagem cardíaca”.

Apesar da declaração de Bruno, três dias após a morte de Camilla, o delegado da Polícia Federal em Santos, Sandro Pataro Myrrha de Paula e Silva, declarou que desconfiava da versão do homem e que considerava a possibilidade de homicídio.

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Larissa de Morais
Formada pela Universidade São Francisco, é repórter no Tudo EP | ACidade ON, site de entretenimento da EPTV, onde também foi assistente de mídias digitais e estagiária de jornalismo. Com passagem por sites de entretenimento e jornalismo independente, tem experiência em redação de material jornalístico para editorias de diferentes segmentos de hard e soft news e em produção de conteúdo para a internet.
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