O caso envolvendo Camilla Peixoto Bandeira e Bruno Souza Bicalho Vale Ricardo será tema do Linha Direta desta quinta-feira (16). O programa policial vai contar a história do crime que aconteceu em 2010, quando a mulher de 28 anos foi encontrada morta em uma cabine do navio em que trabalhava. O culpado pelo crime? Seu próprio namorado.
Onde está Bruno Bicalho?
Bruno Bicalho nunca foi encontrado pelas autoridades e segue foragido pela Justiça até hoje, 14 anos após asfixiar sua namorada Camilla até a morte.
Em 2013, o Ministério Público Federal, em Santos, o denunciou pelo homicídio qualificado da vítima. Segundo o órgão, havia uma discrepância entre a versão apresentada por Bruno, a realidade descrita pelas das testemunhas e a reconstituição dos fatos, o que indicava um erro na fala do suspeito.
Ainda de acordo com o MPF, Bruno agiu de “forma consciente, livre e voluntária” e “matou, por motivo fútil, com emprego de asfixia e valendo-se de recurso que dificultou ou tornou impossível a defesa da vítima”.
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Camilla e Bruno trabalhavam como tripulantes do navio de cruzeiro MSC Música, em Santos, no litoral de São Paulo, quando a mulher decidiu terminar o relacionamento com o homem. Sem aceitar o término, Bruno abordou a vítima na cabine que compartilhavam e a asfixiou. Em seguida, ele retornou ao seu posto de trabalho e, após atender aos pedidos de alguns hóspedes, telefonou para a recepção e informou que a mulher havia morrido.
Quando uma enfermeira, o capitão e o imediato se dirigiram à cabina perceberam que a vítima estava “praticamente sentada e com o ombro direito contra a parede”. Entretanto, Bruno afirmou que a namorada havia usado um lençol para tirar a própria vida, mas que ele a teria colocado naquela posição enquanto realizava procedimentos de “massagem cardíaca”.
Apesar da declaração de Bruno, três dias após a morte de Camilla, o delegado da Polícia Federal em Santos, Sandro Pataro Myrrha de Paula e Silva, declarou que desconfiava da versão do homem e que considerava a possibilidade de homicídio.
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