O Linha Direta desta quinta-feira (16) vai abordar o caso “Morte em Alto-Mar”. O programa policial vai retornar em janeiro de 2010, para acompanhar a história da bartender Camilla Peixoto Bandeira e seu namorado Bruno Souza Bicalho Vale Ricardo. Juntos eles trabalhavam como tripulantes de uma embarcação, quando uma tragédia colocou um fim na vida da mulher. Confira a seguir qual era o navio que Bruno e Camilla estavam quando o caso aconteceu:
Qual era o navio que Bruno e Camilla estavam?
Bruno e Camilla, do caso “Morte em Alto-Mar” do Linha Direta, estavam no navio de cruzeiro MSC Música, em Santos, no litoral de São Paulo.
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O que aconteceu no caso do Linha Direta?
Camilla e Bruno trabalhavam como tripulantes do MSC Música, quando a mulher decidiu romper o relacionamento com o namorado e desembarcar no próximo porto de parada, o Porto de Santos.
Porém, antes que Camilla desembarcasse, Bruno a abordou na cabine que compartilhavam no navio e a asfixiou até a morte. Em seguida, ele retornou ao seu posto de trabalho e, após atender aos pedidos de alguns hóspedes, telefonou para a recepção e informou que a mulher havia morrido.
Quando uma enfermeira, o capitão e o imediato se dirigiram à cabina perceberam que a vítima estava “praticamente sentada e com o ombro direito contra a parede”. Entretanto, Bruno afirmou que a namorada havia usado um lençol para tirar a própria vida, mas que ele a teria colocado naquela posição enquanto realizava procedimentos de “massagem cardíaca”.
Apesar da declaração de Bruno, três dias após a morte de Camilla, o delegado da Polícia Federal em Santos, Sandro Pataro Myrrha de Paula e Silva, declarou que desconfiava da versão do homem e que considerava a possibilidade de homicídio.
Em 2013, o Ministério Público Federal, em Santos, denunciou Bruno pelo homicídio qualificado de Camilla. Segundo o órgão, a discrepância entre a versão apresentada por Bruno, a realidade descrita pelas das testemunhas e a reconstituição dos fatos, apontava erro na fala do homem.
De acordo com o MPF, o namorado de Camilla agiu de “forma consciente, livre e voluntária” e “matou, por motivo fútil, com emprego de asfixia e valendo-se de recurso que dificultou ou tornou impossível a defesa da vítima”.
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