Maitê Proença está reivindicando uma pensão não paga pelo governo. De acordo com informações do jornal O Globo, a atriz teria enviado uma planilha à Justiça de São Paulo comunicando ter direito a receber R$ 254 mil por meses em que o benefício não foi pago.
Por anos, Maitê recebeu pensão herdada de seus pais: o procurador de Justiça Carlos Eduardo Gallo e a professora Margot Proença. Eles faleceram em 1971 e 1989, respectivamente. O motivo desta concessão seria por conta de uma lei que determina o pagamento permanente do benefício às filhas solteiras de alguns funcionários públicos.
A pensão de cerca de R$ 13 mil mensais da atriz chegou a ser suspensa em 2009 pelo governo de SP, já que a SPPrev (São Paulo Previdência) tinha considerado que ela teve uma união estável com o empresário Paulo Marinho por mais de uma década.
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Como prova, a SPPrev apontou um texto da biografia de Proença em seu site oficial, em que ela diz ter formado “uma família linda” nos 12 anos em que viveu com Paulo Marinho
Na época, Maitê recorreu, dizendo que os seus pais pagaram impostos, deduzidos dos vencimentos deles, para que ela pudesse receber a pensão do governo. Como não foi formalmente casada com Marinho, ela defendeu seu direito ao benefício.
Assim, em 2010, a atriz conseguiu reverter a determinação do órgão previdenciário. A decisão foi do juiz Marcus Vinicius Kiyoshi Onodera, da 2ª Vara da Fazenda Pública, que aceitou os argumentos apresentados pela defesa de Maitê e determinou que o governo paulista voltasse a pagar a pensão.
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