O nome de Francisco de Assis Pereira, conhecido como Maníaco do Parque, voltou a repercutir nesta sexta-feira (18). Isso porque o caso de 1998 acabou de ganhar um filme lançado no Prime Video. A produção se propõe a contar com um olhar diferente a história do homem que cometeu diversos crimes no Parque do Estado, em São Paulo (SP).
Uma espécie de recontagem do caso de Francisco de Assis, o filme conta com a perspectiva de uma heroína fictícia. A criação da personagem tem o objetivo de colocar na trama uma mulher no mesmo nível de protagonismo do criminoso. Mas, apesar dos elementos fictícios, a produção também promete revelar detalhes sombrios que de fato aconteceram.
Quando o Maníaco do Parque vai ser solto?
Detido desde agosto de 1998, Francisco de Assis Pereira, o Maníaco do Parque, pode deixar a prisão em 2028.
Ainda que ele tenha sido condenado a 280 anos de prisão, a lei brasileira estabelece que o tempo máximo de cumprimento de pena no país é de 30 anos. Entretanto, para ter direito a liberdade, Francisco terá que ser submetido a uma série de testes psicológicos.
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Como está Francisco de Assis hoje?
Atualmente, Francisco de Assis cumpre pena na penitenciária de Iaras, em São Paulo, onde passa a maior parte do tempo isolado. Algumas horas do dia do detento são dedicadas ao bordado de tapetes, toalhas de tricô e crochê. Além disso, segundo funcionários do presídio, Assis também costuma andar com uma bíblia e frequentar cultos evangélicos.
Entenda o caso
Entre 1997 e 1998, Francisco de Assis fez diversas vítimas, a maioria mulheres jovens e vulneráveis, no Parque do Estado, uma das principais áreas verdes da capital paulista. Na época, o criminoso trabalhava como motoboy, mas fingia ser um “caçador de talentos” a fim de convidar seus alvos para fazer fotos, que supostamente seriam usadas em catálogos de cosméticos.
Quando conseguia atrair as mulheres para as áreas mais remotas do parque, Assis as atacava. Após os crimes, os corpos das vítimas eram encontrados na mata, sendo que alguns deve apresentavam marcas de mordidas nos seios, o que seria uma fixação do criminoso.
Francisco foi preso em agosto de 1998, em Itaqui, no sul do Rio Grande do Sul, perto da fronteira do Brasil com a Argentina. Mas, antes disso, fez sete vítimas fatais e abusou de outras dez.
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