Presa no início de maio, Kawara Welch é acusada de cometer stalking contra um médico, em Ituiutaba, no Triângulo Mineiro. Segundo a vítima, ele conheceu a stalker em uma consulta em 2018, quando ela o procurou para tratar um quadro de depressão. Depois de dois retornos, a mulher começou a apresentar sinais de obsessão. Nas redes sociais, Kawara Welch vem sendo chamada de “Martha” brasileira, em referência a um dos personagens da série “Bebê Rena” da Netflix.
Quem é Kawara Welch, a “Martha” brasileira?
Nas redes, Kawara Welch se apresenta como artista plástica e modelo nas redes sociais. Após mais de um ano foragida, a “Martha” brasileira foi detida do dia último dia 8.
“Ela teve acesso ao meu celular e começou a passar mensagens e fotos perturbadoras, amarrando lençol, corda no pescoço, se despedia de mim. Eu entrei em pânico [com medo de ela cometer algo contra a própria vida]”, contou o médico, que optou por não se identificar, em entrevista à edição de domingo (9) do Fantástico.
Em seguida, Kawara começou a ameaçar a vítima, afirmando que tinha conversas comprometedoras com ele e que as enviaria para a esposa dele. Foi depois disso que o médico parou de atendê-la na clínica.
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A stalker ainda tentou ser consultada em outro hospital durante os plantões do médico, mas ele pediu que outra pessoa a atendesse. A mulher então, começou a ligar para a esposa e o filho da vítima.
Além disso, Kawara compartilhava nas redes sociais montagens de fotos com o médico, a fim de insinuar que os dois tinham um relacionamento amoroso. A artista também marcou presença em congressos de medicina e teria trocado agressões, xingamentos e acusações com a esposa do médico.
“Eu tinha momentos de horrores, que eu entrava em pânico, porque ou ela aparecia ou ela fazia alguma coisa inesperada”, contou a vítima.
Após 42 boletins de ocorrência contra Kawara Welch, a “Martha” brasileira foi apreendida em flagrante por stalking, prática de intimar e perseguir pessoas virtual ou fisicamente, em janeiro de 2023. Porém, uma semana depois, ela pagou uma fiança de R$ 3,5 mil e passou a responder o processo em liberdade.
Em março do mesmo ano, a Justiça determinou a prisão preventiva de Kawara por descumprir medidas cautelares. Após se recusar a se entregar, ela passou a ser considerada foragida.
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