15 de dezembro de 2024
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EP Esporte

Liga das Nações de Vôlei: Seleção masculina sofre primeira derrota para o Japão

Seleção volta à quadra no sábado para enfrentar a Eslovênia, com transmissão do SporTV 2

 

 

Em um jogo de altos e baixos e oscilações de ambos os lados, a seleção brasileira masculina de vôlei sofreu sua primeira derrota para o Japão na história da Liga das Nações. O confronto ocorreu na cidade de Orléans, na França, nesta quinta-feira (22). O time comandado por Renan Dal Zotto saiu perdendo por 2 sets a 0, buscou uma reação, mas acabou sendo superado no tie-break: 25/23, 25/21, 18/25, 22/25 e 18/16. 

 O duelo foi marcado pela irregularidade da seleção, com seguidos erros e instabilidade emocional nos dois primeiros sets. Mas Renan fez ajustes na equipe a partir da terceira parcial e alcançou forte reação com mudanças no time. Jogadores como Cachopa, Adriano, Maique e Judson alteraram o panorama da partida e deram fôlego ao time.

Foi o segundo tropeço dos brasileiros na competição. Antes, o time nacional havia sido batido por Cuba. Com o resultado, o surpreendente Japão se manteve como o único invicto da competição. Os asiáticos lideram a tabela, com 20 pontos. O Brasil ocupa o quarto lugar, com 13.

Para o segundo jogo da seleção nesta semana, o técnico Renan Dal Zotto fez apenas uma mudança na escalação em relação à vitória sobre a Bulgária, na terça. Otávio entrou no lugar de Flávio e jogou ao lado de Bruninho, Alan, Lucarelli, Honorato, Otávio, além do líbero Thales.

A partida, desde o início, se desenhou muito mais complicada do que o jogo anterior. Do outro lado da quadra, o Brasil enfrentava uma das melhores formações da história do Japão no vôlei. E isso foi ficando claro a cada ponto dos asiáticos, esbanjando versatilidade e grandes jogadas.

Sob o comando de Yuki Ishikawa, o Japão assumiu a liderança do placar no início do primeiro set e não perdeu mais. O time japonês, assim, venceu seu primeiro set sobre a seleção brasileira na história da Liga das Nações, competição criada em 2018. O triunfo na parcial é algo raro no retrospecto entre as duas equipes.

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A situação inesperada passou a preocupar ainda mais o treinador brasileiro quando viu a seleção manter o fraco rendimento no começo do segundo set. Até mesmo Lucarelli parava nos bloqueios. Perdido em quadra, o Brasil foi novamente envolvido pela confiança elevada dos japoneses, que repetiram a dose e fecharam o set, abrindo 2 a 0 na partida. 

 

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O que parecia o projeto de uma tragédia para a seleção brasileira se tornou reação a partir do terceiro set. Mais atento, o time nacional passou a acertar mais do que errar, cresceu em quadra e viu os japoneses, mesmo sem desistirem de nenhuma bola, caíram de rendimento. O Brasil abriu quatro pontos e sustentou a vantagem até fechar a parcial.

O set foi marcado por um momento curioso. Num saque potente, Alan acertou cheio na câmera localizada rente à rede e o jogo precisou ser paralisado por sete minutos para a troca do equipamento. A lente da câmera quebrou e caiu vidro na quadra.

Sem perder o ritmo, o Brasil ajustou praticamente todos os seus fundamentos. O bloqueio começou a funcionar e o time de Renan já exibia confiança alta, em busca do empate. Do outro lado, o Japão não conseguia retomar o cenário do início da partida. O Brasil fechar a quarta parcial, empatou o duelo e forçou a disputa do seu primeiro tie-break nesta Liga das Nações.

O quinto set foi o mais equilibrado e disputado da partida. Ponto a ponto, o Japão foi ligeiramente superior. O Brasil chegou a salvar quatro match points, mas acabou sucumbindo diante de Ishikawa, que voltou a ser decisivo nos pontos finais da partida.

A seleção volta à quadra no sábado para enfrentar a Eslovênia, às 11h30 (horário de Brasília). O jogo terá transmissão do canal SporTV 2. 

 

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Rafaela Viveiros
Formada em Jornalismo pela Universidade Paulista (Unip). Jornalista do Grupo EP, repórter do Tudo EP, está no portal desde 2021 e possui experiências com produção de matérias para os portais, edição de vídeos, imagens e criação de conteúdo para as redes sociais.
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