Os 18 mil cortes de empregos na Amazon, anunciados na noite da última quarta-feira (4), apontam para as dificuldades do setor de tecnologia em todo o mundo. Só nos EUA, as empresas do ramo demitiram mais de 150 mil pessoas em 2022, de acordo com o site de rastreamento Layoggs.fyi.
Os economistas temem que as demissões no setor se estendam por mais um tempo. No ano passado, o número de posições cortadas aumentou 649% em relação a 2021, de acordo com a empresa de coaching Chellenger, Gray e Christmas.
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A Amazon disse na noite desta quarta-feira, que vai cortar 18 mil empregos. É o maior “lay-off” da história da companhia, que tem hoje 1,5 milhão de trabalhadores em todo o mundo. Mais cedo, a informação do Wall Street Journal era de uma demissão levemente menor, de 17 mil pessoas.
“A Amazon resistiu às incertezas e às dificuldades econômicas no passado, e assim continuará”, escreveu o presidente-executivo da companhia, Andy Jassy, em uma nota destinada aos empregados. “Essas mudanças irão nos ajudar a buscar oportunidades de longo prazo com uma estrutura de custos mais forte.”
Jassy afirmou também que os “lay-offs” afetarão principalmente as funções em lojas presenciais da companhia, o que incluem os segmentos Amazon Fresh e Amazon Go, além de posições em seções de recursos humanos. (Com informações da Agência Estado)
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