15 de dezembro de 2024
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Programa oferece ferramentas para desenvolvimento social e de inovação

Programa mantido pelo Instituto Nacional de Telecomunicações oferece ferramentas para desenvolvimento social e de inovação


Há 20 anos o Inatel cas@viva realiza projetos que unem educação tecnológica e inclusão social voltados para a comunidade carente de Santa Rita do Sapucaí, no sul de Minas Gerais. 

Estruturado e mantido pelo Instituto Nacional de Telecomunicações (Inatel), o Programa conta com laboratórios de informática, de eletrônica, de robótica e toda estrutura própria para o desenvolvimento do ensino tecnológico. 

Mas a veia inovadora do Inatel não para por aí. O Inatel cas@viva é um programa de caráter social. Criado dentro do Instituto, ele tem ajudado jovens estudantes dos ensinos Fundamental e Médio da rede pública do município a ingressar no mundo da tecnologia.   
 
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Segundo a Orientadora Pedagógica do Programa, Renata Vilela, a inovação está presente em todas as atividades desenvolvidas nos projetos. “Dentro do Programa existem vários projetos. A gente desenvolve tanto as habilidades eletrônicas, de eletricidade, a parte de programação e também de criação, a parte de criatividade desses meninos”. 

Mas Renata explica que, além da tecnologia, os projetos abrangem em seu conteúdo também um ensinamento comportamental para os estudantes. “A gente oferece ferramentas para que esses meninos possas desenvolver essa questão da inovação, da criatividade, não só na parte tecnológica, mas para a vida deles”. 

Soft Skills
 
Para fortalecer essa característica social, a partir deste ano o cas@viva passou a aplicar o conceito de Soft Skills, que desenvolve nos estudantes questões de inteligência emocional, comunicação, planejamento, organização e resiliência, por exemplo.   

“Queremos ensinar a esses meninos o quanto precisam ser fortes para realizar o seu sonho, o planejamento da sua vida. Eu acredito em pessoas. Eu acredito em um futuro melhor. E eu acho que o Programa cas@viva é um caminho de esperança para um mundo melhor”.  

Caminho profissional
 
Filipe Bueno é fruto do Inatel cas@viva. Durante a faculdade, ele foi educador no Programa e hoje é Coordenador de Projetos no Centro de Pesquisas em Engenharia Biomédica do Inatel. Ele conta que este foi o seu primeiro contato com atividades ligadas à tecnologia. “Foi uma experiência muito rica para mim porque até então eu não tinha esse contato próximo com informática e com a elaboração de projetos. E quando cheguei ali eles me apresentaram esse mundo da tecnologia”. 

Esta primeira experiência fez com que Filipe escolhesse seu futuro profissional. “Uma coisa curiosa é que eu ainda não tinha a visão da engenharia. Então quando eu fui para o cas@viva, não que ele tivesse só essa bagagem para a área da engenharia, mas nos passa a ideia de a gente conseguir ver o lado criativo se concretizando em uma solução. Você pensar em um problema social e resolvê-lo com alguma proposta me inspirou para estudar engenharia”.  

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Apesar do lado técnico do Instituto e do Programa, ele ressalta também o aspecto social do cas@viva. “O que eu achei mais legal foi o lado humano envolvido. A gente via conceitos de ética, de humanidade. E isso tudo amarrado dentro desse ecossistema da inovação. E então dali foi uma experiência que me abriu a cabeça para que eu pudesse buscar novas experiências, pudesse imaginar meu lado profissional e meu futuro dentro da área”, conta Filipe.

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Luciana Félix
Supervisora de conteúdo digital do acidade on e do Tudo EP. Entrou no Grupo EP em 2017 como repórter do acidade on Campinas, onde também foi editora da praça. Antes atuou como repórter e editora do jornal Correio Popular e do site do Grupo RAC. Também atuou como repórter da Revista Veja, em São Paulo.
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