A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) com o apoio da Agência de Inovação Inova Unicamp, pela empresa-filha Foxes desenvolveram uma tecnologia para auxiliar e impulsionar os ganhos dos produtores de etanol.
Esta inovação apresenta forte potencial no mercado brasileiro, já que o Brasil é o maior produtor de etanol do mundo, conforme dados do Instituto de Economia Agrícola (IEA).
A tecnologia com o processo de cariotipagem consiste na análise de variações no número e tamanho de 16 cromossomos da levedura ‘Saccharomyces cerevisiae’, usada no processo fermentativo do etanol.
VEJA TAMBÉM
Campinas lança rede de colaboração e pesquisa para instalação do 5G
Sul de Minas movimenta R$ 3 bi de faturamento com empresas de tecnologia
A empresa-flha Foxes utiliza marcadores moleculares de alto poder discriminatório, inclusive em linhagens com mesma origem tecnológica e geográfica. A análise, que compreende o uso combinado de quatro a seis marcadores moleculares, gera um perfil de resultado único para cada levedura, semelhante a um código de barras.
Essa marcação é mais eficiente no processo de identificação das leveduras e mapeamento dos microrganismos externos que entraram posteriormente no processo, oferecendo ao produtor uma redução das perdas.
No país, a atividade fermentativa é realizada em tanques abertos, com interação do ambiente externo, o que leva à contaminação da fermentação por bactérias e leveduras e essa interação com as bactérias podem representar uma perda para o produtor de etanol de até 10%. Portanto, utilizar marcadores nas leveduras permitiria ao usineiro maximizar os seus ganhos financeiros.
LEIA MAIS
Casal procurado em MG por tráfico e homicídio é preso em Campinas