Com o recesso do Poder Judiciário, que suspende até o dia 31 de julho os prazos processuais no país, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, terá um prazo maior para decidir se apresenta ou não denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no caso das joias sauditas. Ele e mais onze foram denunciados pela PF (Polícia Federal) por crimes de peculato, associação criminosa e lavagem de dinheiro.
Nesta sexta-feira (5), a PF foi ao STF (Supremo Tribunal Federal) para protocolar o relatório final do inquérito. Assim, o documento segue para Alexandre de Moraes, relator do caso na Corte. É ele quem vai decidir se a investigação segue em sigilo ou não.
Com o inquérito em mãos, Moraes deve abrir vista do caso para a manifestação da Procuradoria-Geral da República. Gonet está de férias e tem retorno a Brasília previsto para a semana que vem. O chefe do Ministério Público Federal tem sido cauteloso ao tratar dos casos envolvendo Bolsonaro, mantendo as discussões restritas a um grupo pequeno de auxiliares de sua estrita confiança.
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Diligências no Caso das Joias
O procurador-geral também pode pedir diligências complementares à PF, como ocorreu no inquérito sobre fraudes na carteira de vacinação de Bolsonaro. Em abril, Gonet solicitou que os investigadores colhessem mais informações na Operação Venire.
As novas apurações culminaram na abertura de uma nova fase ostensiva da investigação, anteontem, no rastro de irregularidades no município de Duque de Caxias, no Rio.
*Com informações da Agência Estado
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