A PF (Polícia Federal) e o Gaeco (Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado) prenderam o dono do ferro-velho acusado de fazer o desmanche e descarte do carro utilizado na emboscada à vereadora do Rio de Janeiro, Marielle Franco (PSOL), e do motorista dela, Anderson Gomes.
A prisão aconteceu no Rio de Janeiro e o acusado estava próximo a sua residência no bairro de Santa Cruz da Serra, em Duque de Caxias (RJ), quando foi detido e levado a Superintendência Regional da PF do Rio. Ele deverá ser encaminhado a uma unidade do sistema prisional.
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Quem é o acusado?
O dono do ferro-velho que será investigado é Edilson Barbosa dos Santos, conhecido como Orelha. De acordo com a delação premiada feita por Élcio de Queiroz, réu no duplo homicídio, foi possível abrir um mandado de prisão contra Edilson
Orelha seria um mecânico e possuía uma agência de automóveis, quem o conhecia era o ex-bombeiro Maxwell Simões Correa, o Suel, irmão de Ronnie Lessa, motorista e atirador que executou vereadora e motorista acompanhado do delator.
Quando procurado, Suel, que residia na Zona Norte, mesma região onde era o ferro-velho, teria indicado a Lessa o mecânico. A partir disso Queiroz, Lessa e Orelha teriam dado prosseguimento ao desmanche do veículo.
Relembre o caso
Os assassinatos da vereadora e do motorista dela ocorreram em 14 de março de 2018. A emboscada teria sido executada por Élcio de Queiroz, ex-policial militar, e Ronnie Lessa, sargento reformado, que foram presos em 2019 por dirigirem o veículo usado no assassinato.
As principais elucidações do ocorrido são provenientes da delação de Queiroz, feita após o envolvimento da PF nas investigações, que só veio acontecer em 2023. A partir desta denúncia foi possível, até o momento:
- Indicar a autoria do crime
- Expor e prender o envolvido Suel
- Expor e prender o envolvido Orelha
*Sob supervisão de Marcos Andrade
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