Circula desde a manhã desta terça-feira (27), nas redes sociais, fotos que mostram uma suposta trinca na Pequena Central Hidrelétrica do São Bernardo, na cidade de Piranguçu. Em nota oficial à imprensa, a Cemig afirma que trata-se de um desplacamento pontual no revestimento da unidade e que não oferece risco à comunidade. O Sul de Minas vem enfrentando fortes chuvas nos últimos dias.
A nota é datada do dia 14 de dezembro, mas a companhia informou ao jornalismo do Tudo Ep, por meio de sua assessoria nesta terça-feira (27), que as informações continuam as mesmas. De acordo com a Cemig, responsável pela central, a situação foi avaliada por profissionais e constatou-se que a estrutura não oferece riscos. “A situação já foi avaliada pelas equipes da companhia, que constataram não haver nenhum risco para a estrutura, por tratar-se de desprendimento superficial da placa”, explica.
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A empresa diz ainda que realizou em 2017 a revitalização da usina e que a unidade é inspecionada com frequência. “A empresa salienta que, apesar do alto controle tecnológico empregado durante as obras de revitalização da PCH, realizadas em 2017, houve esse desprendimento pontual e sem gravidade, que é uma situação prevista devido à exposição ao tempo e pode ocorrer em qualquer serviço desta natureza. Não comprometendo a segurança estrutural e integridade da construção”, diz a nota.
A companhia disse que os reparos já foram programados, assim que passar o período chuvoso. “Por fim, a Cemig reforça que se trata de uma ocorrência simples e que não cria nenhuma situação de risco, não comprometendo a segurança estrutural e integridade da construção. Desta forma, como já faz rotineiramente, a companhia continuará a monitorar a unidade e já programou os reparos, que não demandam urgência, e que só poderão ser executados após o período chuvoso, por questões técnicas”, salientou
A usina fica no ribeirão São Bernardo e conta com três unidades geradoras. A barragem do local possui seis metros de altura e, aproximadamente, 140 metros de comprimento. Seu reservatório funciona com cerca de 0,23 km² de área inundada e capacidade máxima de acumulação de 0,40 hm³.
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