2 de junho de 2024
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Coletores de lixo continuam em greve em Varginha

Representantes do sindicato e da Prefeitura fizeram alegações nas redes sociais e impasse continua

Os coletores de lixo de Varginha entraram em greve na última sexta-feira (9). A categoria pede melhores condições de trabalho, com a compra de EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) e mudanças no pagamento das horas-extras. Neste domingo (11) falas do prefeito e do presidente do sindicato nas redes sociais aumentaram a polêmica na cidade.

De acordo com o prefeito, Vérdi Lúcio Melo, o reajuste salarial seria inviável por conta da Lei Eleitoral e não poderia ferir o princípio da isonomia, além da da Lei de Responsabilidade Fiscal. “Finalmente, vale lembrar que a contratação de novos coletores se faz necessária pois, em se tratando de uma greve (política), não sabemos quando terminará e a coleta do lixo não pode parar”, afirmou.

Sobre as solicitações, ele disse que o banco de horas remanescentes serão pagos; oito novos caminhões chegarão essa semana, serão comprados os uniformes a as demais EPis o município já possui. Sobre as férias vencidas, ele afirmou que sete concursados foram nomeados para regularizar a situação. 

 

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Já o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos do Município de Varginha (SindServa), Miller Fagundes, rebateu também nas redes sociais sobre o cunho político da paralisação. Segundo ele, as queixas dos servidores da coleta vêm de longa data, mas no dia 5 de maio, a insatisfação alcançou seu limite, em razão do acidente de trabalho de um servidor que sofreu uma queda de altura do caminhão da coleta seletiva, causada por um estribo que se soltou devido a má conservação.

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Ele afirmou ainda que reuniões foram desmarcadas e que o Ministério Público do Trabalho foi acionado. “Em resumo, a greve está acontecendo porque: houve redução no valor das horas extras; a prefeitura não fornece os equipamentos de proteção individual (obrigatórios); a prefeitura recusa-se a negociar com a categoria através do sindicato”, disse em nota.

Por se tratar de um serviço essencial, 30% dos trabalhadores continuam fazendo a coleta de lixo na cidade. O sindicato informou que dos 44 coletores, pelo menos 13 continuam trabalhando. 

 

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