A concessionária que administra a rodovia Fernão Dias finalizou na última semana o plantio de 28 mil mudas em Extrema. Foram 128 espécies de árvores nativas na Mata Atlântica, entre elas algumas ameaçadas de extinção como a Araucária, Cedro-rosa e Ipê Amarelo no projeto “Conservador das Águas”.
De acordo com a Arteris, o plantio foi realizado em mais de 18 hectares, como explica a coordenadora ambiental da concessionária Julliana Barbosa Sampaio Bertôni. “Além de ser mundialmente conhecido, esse projeto conta com equipe especializada onde o foco principal é a recuperação de nascentes, mata ciliar e topos de morros, estabelecendo reguladores ecológicos e aumento significativo da recarga do lençol freático e consequentemente, da água disponível nos rios”, diz.
Segundo a concessionária, além das espécies ameaçadas, também foram plantadas árvores frutíferas, com o objetivo de auxiliar na disseminação de sementes e o repovoamento de paisagens, que antes eram pastagens. Também foram usadas sementes de espécies que têm crescimento rápido, para contribuir com a qualidade do reflorestamento. No total, foram investidos mais de R$ 316 milhões no projeto.
O “Conservador das Águas” já realizou outros plantios em 2012 e 2014, com um investimento de cerca de R$ 972 mil. “O projeto possui como instrumento econômico o PSA pagamento por serviços ambientais, em que os proprietários rurais recebem pagamentos devido ao cumprimento de metas pré-estabelecidas durante e após a implantação do projeto, a fim de garantir a sustentabilidade socioeconômica local”, acrescenta a coordenadora.
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A Arteris destinou no dia 30 de novembro 370 kg de resíduos eletrônicos ao projeto “Lixo Eletrônico, não descarte essa ideia”, do Inatel ( Fundação Instituto Nacional de Telecomunicações) em Santa Rita do Sapucaí. Entre os itens estão monitores de computador, mouses, teclados e cabos, placas de rede que poderão ter outro destino.
De acordo com a instituição de ensino, o projeto existe desde 2008 e nasceu da necessidade de fazer o descarte correto de materiais eletrônicos inutilizados e de reaproveitar os que ainda estiverem em bom estado. Além disso, a iniciativa tem como objetivo diminuir os impactos no meio ambiente que estes materiais poderiam fazer, como poluir o solo e lençóis freáticos.
Com o avanço tecnológico, o lixo eletrônico aumenta em grande escala. No projeto os materiais em bom estado são doados para escolas e entidades assistenciais ou as peças são reutilizadas. Já os itens em mal estado, são descartados junto a empresas especializadas do segmento.
A concessionária também desenvolve mais ações para a destinação de resíduos, como as parcerias com as associações de catadores de municípios próximos à BR-381. “A Associação Recicle, em Bragança Paulista, interior de São Paulo, por exemplo, está entre as instituições que recebem materiais recicláveis da transportadora. Lá 12 famílias têm como principal fonte de renda a resíduos de resíduos”, explica a Arteris.
Ao longo de seus 12 anos de existência, o projeto “Lixo Eletrônico, não descarte essa ideia” passou por 63 municípios mineiros e já arrecadou mais de 500 toneladas de equipamentos em desuso.
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