A partir de 2023, os clientes da Copasa (Companhia de Saneamento de Minas Gerais) vão perceber a conta de água mais cara. A Arsae (Agência Reguladora de Serviços de Abastecimento de Água e de Esgoto Sanitário) aprovou reajuste tarifário médio de 15,7% para todas as categorias. No Sul de Minas, a Copasa é responsável pelo abastecimento de água e tratamento de esgoto de dezenas de municípios.
Segundo a Arsae, o aumento na tarifa foi calculado com base na inflação acumulada e no aumento das contas de energia. Para o cálculo inflacionário, a agência levou em consideração os valores acumulados entre agosto de 2021 e dezembro de 2022 do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo). Também foram considerados o IGP-M (Índice Geral de Preços), o INCC-DI (Índice Nacional de Custo da Construção) e o IEE (Índice de Energia Elétrica).
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CONTA MAIS CARA
Com o reajuste, as categorias atendidas pela Copasa devem sentir os seguintes efeitos no boleto de pagamento:
Para clientes residenciais, o consumo de nove metros cúbicos, por exemplo, ficará cerca de R$ 6 mais caro para aqueles que utilizam somente água e aproximadamente R$ 11 mais caro para os consumidores que, além da água, fazem uso do serviço de tratamento de esgoto.
Segundo os cálculos da Arsae, o comprometimento da conta de água para uma família com renda de R$ 3,2 mil será de 2,63%, ficando abaixo da meta de 5%.
Já para os consumidores que, no modelo tarifa social, utilizam água e serviço de esgoto, o acréscimo na conta será de R$ 5,5. Para quem consome apenas água na tarifa social, o aumento será de cerca de R$ 3.
Porém, na avaliação da agência, o comprometimento da conta de água para uma família com renda total de R$ 733, será acima da meta, ficando em 5,56%.
De acordo com a Arsae, a projeção pode mudar devido aos cálculos de benefícios como o Auxílio Brasil/Bolsa Família. “Consideramos o valor de R$ 400 para o benefício, mas temos sinalizações de que será de R$ 600. Assim, o valor cai de 5,56% para 4,37%, abaixo do limite”, explica a gerente da Arsae Marina Trivelato.
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