19 de maio de 2024
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Epamig promove evento sobre vitivinicultura e PANCs

História da produção de vinho em Andradas (MG) será abordada; Município sul mineiro é conhecido qualidade da produção

A Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) promove nesta terça-feira (25), o evento virtual “Dupla Poda: Como a pesquisa da Epamig ajudou a vitivinicultura a se desenvolver em Minas Gerais, aumentando a produtividade e rendendo prêmios ao Estado”. O evento tem a participação do historiador da Prefeitura Municipal de Andradas, no Sul de Minas, Ricardo Luiz de Souza e da especialista em pesquisa gastronômica do Senac Minas, Vânia Maria Fonseca Pedrosa.

A mediação será das pesquisadoras do Programa Estadual de Pesquisa em Vitivinicultura da Epamig, Renata Vieira da Mota e Cláudia Rita de Souza. A transmissão será ao vivo, a partir das 14h, pelo Canal Oficial da Epamig no YouTube.

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Os primeiros indícios de vitivinicultura em Andradas (MG) remontam a 1892, apenas dois anos após a fundação da cidade. O responsável, um imigrante italiano, decidiu se estabelecer na cidade após avaliar que as terras, aos pés da Serra da Mantiqueira, poderiam produzir vinho.

Com localização privilegiada, Andradas se tornou referência na vitivinicultura, com o cultivo das vinhas e a fabricação do vinho e do suco da uva. A cidade é conhecida nacionalmente como “Terra do Vinho”. A estimativa é que a produção andradense de vinho seja feita com cerca de 95% de uvas cultivadas na própria região.

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DUPLA PODA DA VIDEIRA

A técnica de dupla poda, adaptada e difundida pela Epamig, consiste na inversão do ciclo da videira pela realização de duas podas anuais, o que possibilita que o período de maturação e de colheita das uvas aconteça no inverno, período com menor incidência de chuvas e elevada amplitude térmica (diferença de temperatura entre o dia e a noite).

A prática começou a ser testada no início da década de 2000, quando o então pesquisador da Epamig, Murillo de Albuquerque Regina, retornou de doutorado na França, onde avaliou que as condições necessárias para se produzir uvas sadias e aptas para a obtenção de vinhos finos, eram bastante semelhantes às características do inverno na região cafeeira do Sul de Minas.

Os primeiros vinhos obtidos pela técnica chegaram ao mercado no início da última década e logo conquistaram espaço no circuito gastronômico e premiações nacionais e internacionais. Atualmente, a prática, que se consolidou no Sudeste brasileiro tem se expandido para regiões que possuem características climáticas semelhantes.

HORTALIÇAS PANC: RAÍZES E RIZOMAS

Já na quinta-feira (27), também às 14h e com transmissão pelo canal no YouTube, acontece a live de apresentação da mais recente edição da revista Informe Agropecuário, que tem como tema “Hortaliças PANC (Plantas Alimentícias Não Convencionais): Raízes e Rizomas”. O encontro será mediado pela pesquisadora Izabel Santos, uma das editoras-técnicas da edição.

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Dois capítulos da publicação serão destacados nas palestras “Segurança alimentar e Hortaliças PANC”, tema da pesquisadora da Embrapa Agrobiologia, Mariella Camardelli Uzêda e “Plantas alimentícias não convencionais: popularização versus gourmetização”, apresentada pelo chef e diretor do LABPanc Gastronomia e Cultura, Michel Abras.

Além disso, a editora-chefe do Informe Agropecuário, Vânia Lacerda, falará sobre o histórico da Revista e sobre a Livraria da Epamig, na qual as publicações podem ser consultadas e adquiridas. A pesquisadora Marinalva Woods Pedrosa, também editora-técnica, abordará a idealização desta edição e importância do tema.

PANCs

Desde 2008, a Epamig realiza pesquisas para a identificação e resgate do cultivo e do consumo de Plantas Alimentícias não Convencionais (PANCs). Essas hortaliças, que fazem parte da tradição culinária de diferentes regiões de Minas Gerais e do Brasil, são bastante nutritivas, mas que com o tempo perderam espaço de mercado e deixaram de ser consumidas por parte da população.

Os estudos contemplam espécies como taioba, ora-pro-nóbis, azedinha, araruta, manguito, vinagreira, dentre outras e abrangem diferentes linhas pesquisas e ações, que vão da manutenção das espécies, manejo e tratos culturais, aos usos pela indústria alimentícia, diversificação da produção e avaliação do potencial destas espécies para o enriquecimento da alimentação.

A programação especial é em referência à Semana Nacional de Tecnologia (SNCT). Neste ano, o tema é “Bicentenário da Independência: 200 anos de Ciência, Tecnologia e Inovação no Brasil”.

Os dois eventos terão espaço para a interação com o público por meio de respostas aos questionamentos enviados pelo chat. Para participar não são necessárias inscrições prévias.

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