2 de junho de 2024
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Guia inédito em países com populações de onças-pintadas identifica 51 indivíduos

Catalogação da espécie é importante para o monitoramento dos ecossistemas de Unidades de Conservação

A partir das análises das imagens capturadas por câmeras acionadas por movimento instaladas em áreas de Mata Atlântica e da digitalização das manchas dos felinos, foi lançado, na última quarta-feira (29), o livro “Onças Pintadas do Estado de São Paulo: Guia de Identificação”. Aliando pesquisa científica à tomada de consciência ambiental, o guia é um instrumento de proteção da espécie. 

Inédito em todos os países que ainda têm populações do maior felino das Américas, o trabalho identificou 51 indivíduos em três JCU (Jaguar Conservation Unit), duas delas sendo em Serra do Mar e no Alto Paraná-Paranapanema. No material, as onças contam com fotos, textos explicativos em Português e Inglês e QR Code para visualização dos registros. 

“Esse estudo é uma enorme contribuição para o reconhecimento e apreciação da riqueza da biodiversidade, fornecendo informações vitais para a elaboração de políticas de conservação e o planejamento das Unidades de Conservação”, avalia Natália Resende, responsável pela Semil (Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística).  

 

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A pasta atuou na produção do guia junto com a MonitoraBioSP, o ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade) e a Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo). 

Segundo a organizadora da publicação, Beatriz Beisiegel, identificar e catalogar a espécie é importante para o monitoramento dos ecossistemas UCs (Unidades de Conservação) do estado. Afinal, as onças indicam equilíbrio ambiental nas áreas em que estão presentes.
“Onde há onça, há vida. Elas ocupam o topo da cadeia alimentar, portanto, se estão em um ambiente é sinal de que há todo um conjunto de espécies abaixo”, afirma Beisiegel. 

Além dos avistamentos de onças-pintadas serem raros, outro desafio do projeto foi a semelhança entre as rosetas dos animais, manchas que são únicas em cada indivíduo. Para diferenciá-los, foi preciso instalar câmeras dos dois lados das trilhas, com o objetivo de registrar os dois perfis dos animais e fazer um mapeamento das caudas. 

O Guia “Onças Pintadas do Estado de São Paulo: Guia de Identificação” já está disponível no site da Fundação Florestal. 

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