30 de maio de 2024
- Publicidade -
Tudo Notícias

Inteligência Artificial no INSS: saiba o que muda

A partir desta segunda-feira, Instituto começa a usar IA para detectar fraudes em atestados médicos

Fachada da sede do INSS em Brasília (Foto: Agência Brasil)

O INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) começou a usar IA (inteligência artificial) para detectar possíveis fraudes em atestados médicos em pedidos de auxílio-doença, também conhecido como benefício por incapacidade temporária. A tecnologia começou a ser usada nesta segunda-feira (15).

O auxílio é oferecido ao trabalhador que fica afastado do trabalho por mais de 15 dias por causa de doença. Para ter direito ao benefício, é necessário apresentar um atestado ou passar em uma perícia médica.

A IA utilizada pelo INSS foi desenvolvida pela Dataprev (Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência) e irá analisar os atestados protocolados via internet, na plataforma “Atestmed”.

LEIA MAIS

Bancos deixam de fazer transferência bancária via DOC nesta segunda-feira

Piloto é agredido após anunciar atraso de voo

- Publicidade -

A tecnologia vai cruzar dados do documento, como nome, assinatura e CRM do médico, e identificar o endereço de onde o atestado foi enviado.

Em 2023, quase metade (46%) dos mais de 1,6 milhão de pedidos que chegaram ao INSS pelo Atestmed não estava de acordo com as regras do instituto e os beneficiários foram encaminhados para perícia.

Quem falsifica atestado ou usa o documento falsificado pode ser condenado a cinco anos de prisão. O trabalhador que for flagrado recebendo o benefício irregularmente, pode ser demitido por justa causa e ter que devolver o dinheiro recebido.

REGRAS

- Publicidade -

Para o atestado médico ser aceito pelo INSS, ele precisa:

  • Ser emitido por um médico com inscrição no CRM (Conselho Regional de Medicina)
  • Não ter rasura
  • Especificar o tempo de afastamento do trabalhador
  • Estabelecer o diagnóstico quando expressamente autorizado pelo paciente;
  • Registrar os dados de maneira legível;
  • Identificar o emissor mediante assinatura e carimbo ou número de registro no CRM;
  • Trazer o número da CID (Classificação Internacional de Doenças) correspondente

O atestado pode ser invalidado quando:

  • É elaborado por uma pessoa que não possui habilitação para a emissão do documento;
  • O conteúdo não é verdadeiro, ainda que subscrito por profissional habilitado;
  • Fica comprovado que o documento foi adulterado; embora o atestado seja legítimo.

LEIA TAMBÉM

WhatsApp 2024: veja 5 novidades devem chegar em breve

Marcos André Andrade
Marcos André Andrade é formado em jornalismo pela Unesp e pós-graduado em Gestão da Comunicação em Mídias Digitais pelo Senac. No Grupo EP desde 2022, é editor do Tudo EP e foi repórter do acidade on Campinas. Tem passagens pela Band Campinas, Rádio Bandeirantes de Campinas e Rádio Band News de Campinas, onde desempenhou as funções de âncora, editor, produtor e repórter.
- Publicidade -
plugins premium WordPress