A CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) das Pirâmides Financeiras aprovou a medida de quebra de sigilo bancário para os artistas Cauã Reymond e Tatá Werneck, e o apresentador Marcelo Tas. A decisão foi anunciada no site oficial da Câmara dos Deputados após a sessão realizada hoje (24).
Os advogados de Tatá Werneck afirmaram que a atriz desempenhou o papel de prestadora de serviços e não teve qualquer envolvimento com as atividades e operações da empresa Atlas. Cauã Reymond, quando procurado, optou por não comentar sobre o assunto. Marcelo Tas ainda não se pronunciou sobre.
Os atores estão sendo investigados por sua participação em propagandas da empresa Atlas Quantum. Além disso, a CPI também aprovou a quebra de sigilo bancário do proprietário da empresa, Rodrigo Marques dos Santos. O pedido foi feito pelo deputado federal Paulo Bilynskyj (PL-SP), que solicitou a quebra do sigilo bancário da Atlas Quantum e de seus contratados.
Apesar de terem sido convocados para comparecer à comissão, Tatá Werneck, Cauã Reymond e Marcelo Tas não compareceram a nenhuma reunião devido à obtenção de um habeas corpus emitido pelo Supremo Tribunal Federal.
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Como os artistas Tatá Werneck, Cauã Reymond e Marcelo Tas estão envolvidos?
A Atlas Quantum foi acusada de realizar golpes que totalizam mais de R$ 7 bilhões, prejudicando cerca de 200 mil investidores, incluindo o próprio Marcelo Tas. Durante o período em que a empresa estava em operação, Tatá, Cauã e Tas participaram de campanhas publicitárias.
Vários vídeos nos quais Cauã e Tatá são apresentados ainda estão disponíveis na página da Atlas Quantum no Facebook. Neles, os dois artistas compartilham suas opiniões sobre por que acreditavam na empresa e em investimentos em criptomoedas.
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