O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), emitiu uma ordem para que a PF (Polícia Federal) tome o depoimento de Bruno Monteiro Aiub, conhecido como influencer Monark, em um prazo máximo de cinco dias. Essa decisão complementa a determinação feita por Moraes no dia anterior, na qual ele suspendeu os perfis do influencer nas redes sociais e o proibiu de disseminar desinformação a respeito do sistema eleitoral, sob pena de multa diária de R$10 mil.
O ministro já havia solicitado a suspensão dos perfis de Monark anteriormente, devido ao conteúdo que incitou os atos golpistas ocorridos em 8 de janeiro. No entanto, o influenciador criou novas contas. No Rumble, onde ele criou um novo canal que já conta com 287 mil seguidores, Monark publicou um vídeo no qual levanta suspeitas infundadas a respeito da integridade e transparência do sistema eleitoral, além de mencionar um suposto esquema envolvendo o STF (Supremo Tribunal Federal) e o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) com o intuito de fraudar as eleições. No Instagram, o novo perfil conta com 104 mil seguidores, e no Twitter, 20,5 mil.
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ENTENDA O CASO
O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), determinou que o Twitter, Telegram, Instagram, Rumble e Discord bloqueiem os perfis do influenciador Monark sob pena de multa diária de R$ 100 mil. Monark também foi proibido de disseminar desinformação sobre o sistema eleitoral.
O ministro já havia determinado a suspensão dos perfis de Monark devido a conteúdos que instigaram os atos golpistas de 8 de janeiro, mas o influenciador criou novas contas.
“Assim, se torna necessária, adequada e urgente a interrupção de eventual propagação dos discursos com conteúdo de ódio, subversão da ordem e incentivo à quebra da normalidade institucional e democrática mediante bloqueio de contas em redes sociais, com objetivo de interromper a lesão ou ameaça a direito”, afirmou Moraes na decisão.
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