A Nasa, através de uma live no YouTube, nesta quinta-feira (14), apresentou um relatório completo sobre como a agência pode contribuir cientificamente com a análise de UAPs (fenômenos aéreos não identificados).
A live foi guiada por Bill Nelson, diretor da agência, que informou que a Nasa pode usar dados, inteligência artificial e Machine Learning para investigar UAPs com o objetivo de deixar todas as informações coletadas públicas para mudar a conversa de “sensacionalismo para a ciência“; o diretor ainda reafirmou que “todas as informações sobre o que encontrarmos serão compartilhadas de forma transparente para o mundo“.
Ainda no pronunciamento, Nelson revelou que a empresa criará uma diretoria de pesquisa de UAPs, com a única função de estudar, desenvolver e coordenar a visão da Nasa sobre o assunto.
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Já sobre os congressos feitos nos últimos meses, como o ocorrido no México na última terça-feira (12), a Nasa afirmou que nenhuma prova mostrada neles é recurso suficiente para afirmar a possível existência de qualquer vida extraplanetária, muito pelo fato de que grande parte dos relatos é prejudicada pela falta de informações e dados, que podem comprometer uma conclusão na pesquisa.
“Nós sabemos que há dados faltando. Para as análises em outras áreas, a Nasa sempre usa uma abordagem científica e boa parte dos eventos de UAPs não apresentam essa qualidade nos dados (…) O trabalho mostrou que boa parte dos eventos foram identificados como aviões, balões e drones. Na análise de anomalias, o primeiro passo é eliminar a possibilidade de ser um evento convencional antes de seguir em frente e identificar novos fenômenos” afirmou o diretor.
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