A CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) das Pirâmides Financeiras tem como apurar crimes de lavagem de dinheiro por meio do mercado de criptomoedas. Os trabalhos foram iniciados no dia 13 de junho, com a eleição do deputado Aureo Ribeiro (Solidariedade-RJ) como presidente das sessões.
Segundo a Comissão de Valores Mobiliários, do Ministério da Fazenda, 11 empresas do ramo financeiro, como a Binance, no Brasil, teriam realizado fraudes com moedas digitais. “Esta CPI não tem a intenção de sufocar o desenvolvimento do mercado de criptoativos ou criar um ambiente hostil para inovações tecnológicas; pelo contrário: buscamos fomentar um ambiente seguro e saudável”, afirmou Ribeiro.
A comissão tem 120 dias para realizar os trabalhos, por meio de audiências públicas com especialistas, representantes de empresas e membros da sociedade civil. No processo, os parlamentares poderão analisar documentos e fazer a quebra de sigilo para o avanço das investigações.
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QUAIS SÃO OS PRÓXIMOS PASSOS DA CPI DAS PIRÂMIDES?
O deputado federal Alfredo Gaspar (União-AL) enviou um requerimento à CPI das Pirâmides Financeiro para ouvir o diretor-geral da Bianance no Brasil, Guilherme Haddad Nazar.
De acordo com o parlamentar, espera-se que Nazar esclareça a relação da exchange de criptomoedas – plataformas digitais em que se compra e vende criptomoedas – com a B Fintech Serviços de Tecnologia, uma de suas representantes, e sobre possíveis parcerias com outros negócios envolvidos em golpes, como a Braiscompany.
Essa empresa é acusada de aplicar um golpe milionário nos investidores e colocou a culpa na Binance, empresa de Nazar. Em nota, conforme divulgado pelo Infomoney, a Binance disse que espera “que participem da CPI todas as exchanges e instituições financeiras que guardarem relação com o tema da comissão, e que essa seja uma oportunidade para disseminar as melhores práticas da Binance para outros players do setor, especialmente exchanges menores, alvos preferenciais de fraudes e golpes”.
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