Ao contrário do nome sugere, a Lua Azul não assume uma coloração azulada. Em vez disso, o termo se refere à segunda lua cheia que ocorre em um mesmo mês do calendário, algo que acontece raramente. Para que esse evento aconteça, a primeira lua cheia deve aparecer no início do mês, e a segunda no final. Em agosto, o fenômeno aconteceu no dia 1º e deverá ocorrer no dia 30 de agosto novamente.
A Lua Azul acontece, em média, a cada dois ou três anos. Durante o fenômeno, a lua cheia ilumina o céu de maneira intensa. Astrônomos amadores e profissionais aproveitam a ocasião para capturar imagens da lua cheia.
A primeira Lua é chamada de “Superlua”, já a segunda “Lua Azul”. O nome “superlua” foi criado em 1979 pelo astrólogo norte-americano Richard Nolle para designar uma Lua nova ou cheia que ocorre quando ela chega à sua maior proximidade da Terra ou está próxima desse ponto.
A trajetória percorrida pelo satélite ao dar a volta na Terra não é um círculo exato, mas uma elipse, espécie de círculo achatado. Por isso, a distância entre a Lua e a Terra varia ao longo do trajeto, e varia também a cada volta dada.
O ponto mais próximo que a Lua chega da Terra em cada volta é chamado perigeu. Em média, nesse momento a ela fica a 362 mil quilômetros do planeta. Já o ponto mais distante que a Lua fica da Terra, a cada volta, é chamado apogeu. Nesse momento o satélite natural está a aproximadamente 405 mil quilômetros da Terra.
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Embora haja uma diferença de 43 mil quilômetros, a diferença de tamanho da Lua, vista a olho nu a partir da Terra, não é muito significativa: o tamanho varia no máximo 14%.
Quando a Lua está cheia e no perigeu, surge 7% maior (por sua proximidade da Terra) e 15% mais brilhante (porque reflete mais luz do sol para a Terra) do que uma Lua cheia normal.
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