Amostras de água coletadas pela Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) indicaram a presença de quantidades das microalgas Dinophysis acuminata e Prorocentrum acima do valor máximo permitido. Por sua vez, as altas concentrações estão relacionadas ao fenômeno conhecido como maré vermelha.
Com isso, o governo de São Paulo decidiu proibir a venda de moluscos bivalves, como mexilhões, ostras e mariscos, na Baixada Santista, no litoral do estado. Os comerciantes das cidades de Peruíbe, Itanhaém, Cananeia e Praia Grande estão proibidos de comercializar estoques do alimento que tiver sido produzido a partir de 30 de julho.
O que é o fenômeno da maré vermelha?
A maré vermelha se trata de um fenômeno natural que provoca manchas de cor escura na água do mar. Essas manchas são resultado do crescimento excessivo de algas
microscópicas tóxicas, que estão presentes no plâncton marinho em um processo chamado de floração.
Uma vez que os moluscos bivalves se alimentam filtrando a água do mar, essas substâncias acabam se acumulando nesses seres, o que pode causar danos à saúde dos humanos por meio da ingestão.
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Veja a seguir em quais praias os valores máximos da Dinophysis acuminata e do Prorocentrum estão acima do permitido:
Dinophysis acuminata acima do valor máximo permitido
Praia de Guaraú, em Peruíbe (SP)
Balneário Gaivotas, em Itanhaém (SP)
Canto do Forte, em Praia Grande (SP)
Dinophysis acuminata e Prorocentrum lima acima do valor máximo permitido
Praia de Itapitangui em Cananéia (SP)
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