O porteiro Gilmar José Agostino foi autuado por omissão de socorro após testemunhar as agressões sofridas pelo ator Victor Meyniel na madrugada do último sábado (2) no Rio de Janeiro, no prédio do agressor.
A omissão de socorro é considerada crime de acordo com o Código Penal: Decreto – Lei nº 2.848, que envolve a negligência em prestar assistência a uma criança abandonada ou extraviada, a uma pessoa inválida ou ferida, em situação de desamparo ou perigo iminente, quando isso pode ser feito sem risco pessoal. A penalidade inclui detenção de um a seis meses ou multa.
O CASO
Victor Meyniel teria conhecido o agressor, identificado como Yuri de Moura Alexandre, em uma boate na zona sul do Rio. De acordo com o advogado Ricardo Brajterman, que conversou com o UOL, o artista foi para a casa de Yuri, que, até o momento do ataque, havia demonstrado ser uma pessoa amigável.
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Nas imagens das câmeras, divulgadas por Brajterman, é possível ver o porteiro Gilmar sentado e bebendo o que parece ser um copo de café, enquanto Yuri desfere uma série de socos em Victor.
O porteiro permanece sentado em uma cadeira próxima aonde Victor está caído no chão, enquanto Yuri o agride. Gilmar não faz qualquer tentativa de prestar socorro ao ator.
A Polícia Civil do Rio de Janeiro informou que Yuri foi conduzido para a DP de Copacabana e autuado em flagrante pelos crimes de lesão corporal, injúria por preconceito e falsidade ideológica.
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