Por determinação do ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, a PF (Polícia Federal) instaurou inquérito para apurar os responsáveis pela crise humanitária na Terra Indígena Yanomami; A investigação vai tramitar em Roraima, sob sigilo. Serão investigados crimes de genocídio, omissão de socorro, crimes ambientais e peculato.
Na segunda-feira (23), em coletiva de imprensa, Dino afirmou ver “fortes indícios” de genocídio por parte da gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro. O ministro disse que “assassinar crianças é forma óbvia de levar a um extermínio de um povo”. De acordo com a pasta, mais de 500 crianças indígenas morreram por causas evitáveis nos últimos quatro anos na região.
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O ministro também apontou para indícios de corrupção e disse que “milhões de reais foram alocados” a atendimento aos indígenas, “mas não encontraram eficácia”. Outro eixo de ação do ministério, de acordo com o Dino, será a “desintrusão” de terras invadidas por garimpo ilegal.
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