Na manhã desta quarta-feira (5), a Polícia Federal em São Paulo realizou buscas contra o coach e empresário Pablo Marçal (PROS). A operação investiga suposta falsidade ideológica eleitoral, apropriação indébita eleitoral e lavagem de capitais nas eleições de 2022.
Nomeada como “Ciclo Fechado”, a operação cumpre sete ordens de busca e apreensão em Barueri e em Santana de Parnaíba, nas residências do político e seu sócio, além de sedes das empresas supostamente envolvidas. A suspeita da PF é de que ambos realizaram doações milionárias à campanha de Marçal, em que grande parte dos valores foi enviada às próprias empresas da dupla.
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O empresário fez uma transmissão ao vivo em seu canal do Youtube alegando que “roubaram a eleição nossa” e que “todos que apoiaram [Jair] Bolsonaro estão em uma lista para serem inelegíveis, destituídos de seus cargos”. Ele ainda disse que levaram seu celular e notebook, e se declarou um “perseguido político”.
“Não fui acordado pela PF hoje, porque às 03:45 eu já estava acordado colocando pressão no sol. Fizeram busca e apreensão na minha casa com este documento e não acharam nenhuma irregularidade. Fizeram buscas em 7 endereços (3 empresas, 2 sócios, 1 advogado e levaram apenas celular e notebook, como de praxe)”, escreveu Pablo Marçal em publicação.
No ano passado, ele se candidatou à Presidência da República pelo PROS, mas foi barrado pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Após conflitos internos no partido, ele mudou o registro para concorrer à vaga na Câmara dos Deputados, novamente tendo sua candidatura contestada.
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