Os alagamentos causados pelas chuvas e pela cheia dos rios no Rio Grande do Sul trouxeram um problema adicional para os moradores das cidades afetadas: a infestação de baratas e ratos. Os relatos das presenças dos bichos surgiram em Porto Alegre, capital do estado.
Assim como os humanos, ratos e baratas procuram abrigo durante enchentes, por isso, eles acabam se movendo para as áreas secas, onde as pessoas também estão.
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Quais cidades foram afetadas pelas chuvas no Rio Grande do Sul?
Por que ratos e baratas sobrevivem às enchentes?
Ratos e baratas são altamente adaptáveis ao ambiente ao seu redor. O roedor, por exemplo, é um ótimo nadador. Ele consegue flutuar por longos períodos e até mesmo nadar por grandes distâncias para encontrar áreas secas. Já as baratas, especialmente algumas espécies, podem segurar a respiração por longos minutos, o que as ajuda a sobreviver em ambientes alagados.
Ratos possuem corpos flexíveis e podem escapar por pequenos espaços para fugir das águas crescentes. Eles também têm habilidades de escalar, o que lhes permite subir em estruturas mais altas para evitar a água. As baratas, por sua vez, têm exoesqueletos resistentes que as protegem de condições adversas e facilitam a entrada em espaços pequenos para se refugiar das enchentes.