Há três meses, duas mulheres, mãe e filha, estariam vivendo em uma unidade do McDonald’s do Leblon, na Zona Sul do Rio de Janeiro (RJ). A informação é da rádio CBN, que afirma que a dupla passa o dia na lanchonete e, de madrugada, dorme na calçada esperando o estabelecimento reabrir.
De acordo com a CBN, fontes relatam que as mulheres têm roupas limpas, estão com celulares e possuem dinheiro. Além disso, ainda que vizinhos, funcionários da prefeitura e policiais militares tenham oferecido amparo, elas não aceitaram a ajuda de ninguém.
Quem são as mulheres do McDonald’s do Leblon?
As mulheres do McDonald’s do Leblon são Suzane Geremia, que parece estar na casa dos 50 anos, e sua filha, Bruna Geremia, que tem por volta de 30 anos. A dupla afirma que é do Rio Grande do Sul, mas que mora no Rio de Janeiro há oito anos.
Ainda segundo a CBN, Suzane relatou a um repórter da rádio que ela e a filha estão procurando por um apartamento para alugar no Leblon por até R$1200 e, enquanto não encontram o imóvel, preferem não gastar.
Vale destacar que, em dezembro do ano passado, um apontamento do Quinto Andar revelou que um apartamento de 80 metros quadrados no Leblon custa em média R$ 8,5 mil por mês para alugar.
Já em uma conversa com uma equipe da Segurança Presente, programa de proteção do bairro, mãe e filha relataram que o marido de Bruna estaria em Paris e que a família alugaria um imóvel quando ele chegasse ao Brasil.
A CBN, pessoas que afirmam já terem trabalhado com Bruna em uma barraca de praia em Ipanema descreveram a mulher como “fechada” e “misteriosa”.
“A gente ficava com um pé atrás, pois ela sempre falava que tinha um curso e saía mais cedo”, disse um ex-colega de trabalho. Na época, Bruna teria afirmado que estaria vivendo na Rodoviária do Rio com a mãe porque havia sido despejada de um apartamento em Copacabana.
Bruna também trabalhou em um quiosque do Leblon em janeiro deste ano, mas foi dispensada antes do fim do período de experiência. Segundo ex-colegas, poucas pessoas “podiam” se aproximar dela.
“Ela se fechava completamente, tinha o próprio mundo e não queria chegar perto de ninguém”, disse outro ex-colega.
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Calote em hotel
Um vendedor ambulante que atua na esquina do McDonald’s contou à CBN que reconheceu mãe e filha da época em que ele trabalhava em um hotel em Copacabana. Segundo o homem, em 2022, elas foram embora sem pagar.
“Conheço elas pelo histórico (do local) onde eu trabalhei, um hotel em Copacabana. Elas se hospedaram lá e não pagaram a hospedagem, em 2022. Não aceitam ajuda, são bem ríspidas, não se abrem. Ficam andando na rua, peregrinando. Ficam para lá e para cá, e não tem um local fixo”, afirmou o vendedor.
Na ocasião, o calote de Bruna e Suzane foi divulgado em perfis de notícias de bairros no Rio de Janeiro. Nos comentários das publicações, usuários afirmam que mãe e filha também teriam passado uma temporada no Aeroporto Internacional Tom Jobim e no parque Jardim de Alah.
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