Em 2024, o Relógio do Juízo Final marca 90 segundos para a meia-noite, mesma marca do ano passado, o que constata que o Mundo nunca esteve tão próximo de um apocalipse, já que quanto mais próximo da meia-noite, mais perto está o fim da existência da humanidade. A ferramenta foi criada pelo Boletim dos Cientistas Atômicos logo após a Segunda Guerra Mundial para alertar a sociedade sobre o risco da autoaniquilação.
Quais são os principais riscos para a humanidade?
O Relógio do Juízo Final foi atualizado nesta terça-feira (23) e, segundo o Boletim dos Cientistas Atômicos, os principais riscos para a humanidade são:
- Continuidade da guerra na Ucrânia
- Ataque do Hamas contra Israel e a guerra em Gaza
- O fato de países com armas nucleares estarem modernizando seus arsenais e arriscando uma nova corrida armamentista
- Aquecimento global e falta de ação para combatê-lo
- Riscos da inteligência artificial.
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O que é o Relógio do Juízo Final?
O Relógio do Juízo Final foi criado em 1947 pelos profissionais do Boletim dos Cientistas Atômicos, criado dois anos antes em Chicago por cientistas, como Albert Einstein e J. Robert Oppenheimer, que trabalharam no Projeto Manhattan.
O primeiro horário apontado pelo relógio foi em “sete minutos para a meia-noite” e o melhor índice já registrado pela ferramento foi em 1991, com o fim da Guerra Fria, quando o relógio esteve a 17 minutos do apocalipse.
Inicialmente, o projeto alertava a população mundial sobre a ameaça representada pelas armas nucleares, mas, desde os anos 2000, a ferramenta também calcula outros riscos, como as mudanças climáticas e as tecnologias disruptivas, como a inteligência artificial.
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