20 de maio de 2024
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Sabesp: saiba como é o processo de privatização

Assembleia Legislativa de São Paulo pode aprovar privatização da companhia de saneamento ainda nesta semana

No dia 17 de novembro, o governador do Estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas, enviou para a Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo) o projeto de lei que propõe a privatização da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo). Uma das principais promessas de campanha do atual governador do estado, a concessão da companhia à iniciativa privada é controversa, resultando em greve em alguns setores públicos paulista. Mas, afinal, como funcionaria a privatização da empresa? Entenda: 

A privatização de uma estatal acontece quando o governo decide vender uma empresa de forma parcial ou total para investidores privados. Desta forma, a Sabesp, uma das maiores companhias de saneamento do mundo, passaria a ser controlada pela iniciativa privada, que por sua vez assumiria todas as suas operações e responsabilidades.  

De acordo com o governo de São Paulo, a expectativa é que a empresa seja privatizada via follow on. Isso significa que as ações da Sabesp seriam ofertadas na bolsa de valores, ficando disponíveis para qualquer empresa ou pessoa comprar. Neste caso, o estado se tornaria o acionista minoritário da companhia, com uma fatia que ainda não foi definida.  

 

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Com a privatização da companhia, a proposta de Tarcísio de Freitas prevê investimentos de R$ 66 bilhões até 2029, o que equivale a R$ 10 bilhões a mais em relação ao atual plano de investimentos da Sabesp, além de uma antecipação da universalização do saneamento, de 2033 para 2029. 

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Os investimentos incluem ainda aportes na despoluição dos rios Tietê e Pinheiros, obras de dessalinização de água e intervenções de prevenção às mudanças climáticas. 

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA
A aprovação da privatização da Sabesp pode acontecer ainda nesta semana. A discussão em plenário do projeto de lei começa hoje (4) e deve ser concluída até quarta-feira (6). A informação é do relator da proposta, o deputado Barros Munhoz (PSDB) à CNN. 

Para ser aprovado, o plano da gestão Tarcísio de Freitas precisa de pelo menos 48 votos dos 94 possíveis. Segundo Munhoz, a expectativa é que o texto passe com aproximadamente 55 a 60 votos. Se aprovado, o projeto de privatização será remetido ao governador de São Paulo para sanção ou veto. 

 

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