12 de dezembro de 2024
- Publicidade -
Tudo Notícias

STJ adia julgamento de recurso que pede condenação de Ustra

Ação pede pagamento de indenização a família do jornalista Luiz Eduardo Merlino, que foi vítima da ditadura militar

O STJ (Superior Tribunal de Justiça) voltou a adiar o julgamento de um recurso que pede o restabelecimento da condenação do ex-coronel do Exército Carlos Alberto Brilhante Ustra a indenizar a família do jornalista Luiz Eduardo Merlino, que foi vítima da ditadura militar em julho de 1971.

O julgamento do processo deveria ter sido retomado nesta terça-feira (7) pela Quarta Turma do tribunal. Porém, a ação não foi julgada por causa de outros processos que tiveram preferência de pauta.

O caso começou a ser julgado em junho deste ano, quando foi formado placar de 1 a 1, mas vem sofrendo sucessivos adiamentos.

O colegiado analisa a legalidade da decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) que derrubou a decisão de primeira instância que condenou os herdeiros de Ustra a pagarem R$ 100 mil para a viúva do jornalista, ngela Mendes de Almeida, e a irmã dele, Regina Almeida, além de reconhecer a participação do então coronel nas sessões de tortura que mataram o Luiz Eduardo Merlino. 

 

LEIA TAMBÉM 

Primeiro-ministro de Portugal renuncia em meio a escândalo de corrupção 

Quais mudanças foram propostas na reforma tributária?

- Publicidade -

Nas primeiras sessões para julgamento do processo, o relator, ministro Marco Buzzi, votou pela anulação da decisão do tribunal paulista e determinou que a primeira instância julgue o caso novamente o caso.

Buzzi entendeu que os crimes atribuídos a Ustra podem ser considerados contra a humanidade. Dessa forma, a pretensão de reparação às vítimas e seus familiares não prescreve.

Em seguida, a ministra Maria Isabel Galotti votou para manter a decisão da justiça paulista que considerou o caso prescrito. Faltam mais três votos para finalização do julgamento.

PRISÃO
Integrante do Partido Operário Comunista na época da ditadura militar, Merlino foi preso em 15 de julho de 1971, em Santos, e levado para a sede do DOI-Codi, onde foi torturado por cerca de 24 horas e morto quatro dias depois.

- Publicidade -

*Com informações da Agência Brasil  

 

LEIA MAIS 

Moraes manda PF investigar R$ 17 milhões em Pix a Bolsonaro

Compartilhe:
Larissa de Morais
Formada pela Universidade São Francisco, é repórter no Tudo EP | ACidade ON, site de entretenimento da EPTV, onde também foi assistente de mídias digitais e estagiária de jornalismo. Com passagem por sites de entretenimento e jornalismo independente, tem experiência em redação de material jornalístico para editorias de diferentes segmentos de hard e soft news e em produção de conteúdo para a internet.
- Publicidade -
plugins premium WordPress