20 de maio de 2024
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Violência nas escolas: MPF pede explicações ao Twitter sobre conteúdo que incita crimes

MPF quer saber quais providências são adotadas pela plataforma para moderar os conteúdos que incitam a violência e e os ataques às escolas

O MPF (Ministério Público Federal) pediu, nesta terça-feira (11), que o Twitter informe quais providências adota para acompanhar e moderar os conteúdos que incitam a violência e e os ataques às escolas. Entre os pedidos estão: 

– Quais são as medidas adotadas pela plataforma em termos de moderação de conteúdo sobre o assunto que envolva atentados em ambientes escolares  

– Informações sobre os planos para elaborar protocolos voltados à moderação de conteúdo em contextos emergenciais. 

“Circulam nas redes e aplicativos informações sobre ações violentas em estabelecimentos escolares previstas para ocorrer nos próximos dias”, informou o MPF em nota.

 

 

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Especialistas alertam que a sociedade precisa agir coletivamente contra o pânico. Diretorias de ensino ligadas à Secretaria Estadual da Educação de São Paulo passaram a orientar escolas públicas e particulares sobre como agir em casos de violência e ataques.

A solicitação foi pedido pelo Ministério Público no âmbito do inquérito civil instaurado em 2021, que investiga a forma como as principais plataformas digitais e aplicativos de mensagens, no Brasil, agem para combater a violência digital e a disseminação de fake news. 

No despacho, o MPF cobra do Twitter informações para aferir se a plataforma apresenta alguma deficiência na política de enfrentamento da desinformação, que a colocaria, também, como responsável pela violação de direitos considerados fundamentais 

O MPF informa também que procurador requisitou ao Twitter a relação de todos os perfis e conteúdos apontados pelo MJSP (Ministério da Justiça e Segurança Pública) apontados como propagadores de informações que incitem à violência, e pediu que as informações sejam discriminadas por perfil, data e modo como a moderação foi realizada. 

O jurídico do Twitter foi acionado um dia depois do MJSP convocar uma reunião com representantes das redes sociais, em Brasília. O encontro foi organizado para debater medidas de controle de conteúdos nas plataformas digitais que estimulam novos ataques a escolas. 

O Twitter causou um mal-estar na reunião ao defender que um perfil com fotos de assassinos envolvidos em massacres em escolas não fere a política de uso da rede. 

No último final de semana, o MPSP pediu a exclusão de 431 contas que veicularam hashtags relacionadas a ataques contra instituições de ensino de todo o País. 

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Marcos André Andrade
Marcos André Andrade é formado em jornalismo pela Unesp e pós-graduado em Gestão da Comunicação em Mídias Digitais pelo Senac. No Grupo EP desde 2022, é editor do Tudo EP e foi repórter do acidade on Campinas. Tem passagens pela Band Campinas, Rádio Bandeirantes de Campinas e Rádio Band News de Campinas, onde desempenhou as funções de âncora, editor, produtor e repórter.
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